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Esporte em foco

Pan-Americanos começam em Santiago com 244 vagas abertas para Jogos Olímpicos de Paris

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São 21 modalidades em disputa que garantem vaga direta para Paris 2024. Doze disciplinas valem pontos ou índices, como a natação e o atletismo, totalizando 244 vagas olímpicas. Este é o Pan com a maior delegação brasileira da história dos jogos: ao todo são cerca de mil integrantes, entre eles mais de 600 atletas distribuídos em 54 modalidades que serão disputadas de 20 de outubro a 5 de novembro, em Santiago, no Chile.

Os atletas chilenos Ivan Zamorano e Alfonso de Iruarrizaga carregam a tocha durante a cerimônia de abertura dos Jogos-Pan-Americanos Santiago 2023, no Chile.
Os atletas chilenos Ivan Zamorano e Alfonso de Iruarrizaga carregam a tocha durante a cerimônia de abertura dos Jogos-Pan-Americanos Santiago 2023, no Chile. REUTERS - LUISA GONZALEZ
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Luciana Quaresma, correspondente da RFI

Para o diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Rodrigo Sampaio, a expectativa para este Pan, que teve cerimônia de abertura na noite de sexta-feira, é muito alta. “Nós sabemos da importância dos Jogos Pan-Americanos principalmente já pensando no nosso resultado nos Jogos Olímpicos de Paris", disse Sampaio.

Os jogos na capital chilena são a maior competição esportiva da América Latina e a principal via de classificação olímpica para modalidades como boxe, handebol feminino e masculino, tiro esportivo, vela e hipismo. 

O Brasil já tem chance de conquistar medalha no primeiro dia oficial do Pan. Skate, ginástica artística, salto ornamental, natação e taekwondo são algumas das modalidades disputadas neste sábado que podem levar brasileiros ao pódio.

Segundo Sampaio, ex-judoca, medalha de ouro na categoria meio-leve do judô nos Jogos Olímpicos de Barcelona (1992), o objetivo do COB é que para além das vagas para Paris, o Brasil continue somando cada vez mais medalhas em Pan-Americanos. “Nós sempre queremos fazer hoje, melhor do que fizemos ontem", afirma. “Acredito na superação dos resultados conquistados no passado e principalmente sigo acreditando que todas as modalidades vão melhorar o seu desempenho em relação àquilo que foi apresentado em Lima”, que ele qualificou de "sensacional".

"A gente sabe que pode evoluir", diz entusiasmado. "Estamos confiantes em todo o trabalho que foi feito nestes últimos quatro anos e queremos consolidar também a nossa posição entre os três primeiros países na classificação final do quadro geral de medalhas dos Jogos Pan-Americanos”, destaca.

De Rayssa Leal, da modalidade street do skate, a Marcus D’Almeida, do tiro com arco, passando pelo handebol, ginástica e hipismo, o Brasil tem uma delegação forte nestes jogos e com chances de mais medalhas do que as conquistadas em Lima, no Peru, quatro anos atrás. Na edição 2019 foram 169 medalhas no total, 54 de ouro.

Carioca Marcus D’Almeida chance de ouro no tiro com arco

Um dos nomes mais fortes da delegação brasileira é o do arqueiro carioca Marcus D’Almeida, número 1 do ranking mundial do tiro com arco recurvo. O atleta, que está na fase final de preparação, e que já garantiu a vaga para o Brasil nos Jogos Olímpicos Paris 2024, tem agora outros objetivos.

“O treino foi bem intenso aqui, a equipe está muito animada. Nós temos o sonho de conquistar um ouro e mais de uma medalha. Sabemos que temos total capacidade para isso tanto na competição por equipes, equipes mistas quanto na competição individual", afirma D'Almeida.

Uma vez classificado para a Olimpíada de Paris na categoria masculina, a meta no Pan passa a ser a vaga feminina de Paris 2024. "Eu posso fazer parte deste processo porque esta vaga poderá vir pelo misto. Então, quem sabe eu também poderei ajudar o Brasil a conquistar esta vaga no feminino. Este é o foco 'master' do tiro com arco”, explica D’Almeida.

Mateus Gomes, também faz parte da equipe de tiro com arco do Brasil e esta será a primeira participação do atleta de 18 anos em um Pan-Americano.

“Estou muito feliz de poder carregar a bandeira do Brasil e lutar pelo ouro, aqui em Santiago, pelo tiro com arco", disse Gomes à RFI. Ele também revelou estar muito animado, pois nunca esteve numa vila com delegações de outros países. "Está sendo algo novo e a cada dia fico mais feliz e motivado”, comenta o arqueiro bicampeão brasileiro juvenil.

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