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Japão anuncia novas sanções contra a Rússia no âmbito da guerra contra a Ucrânia

O Japão anunciou novas sanções na sexta-feira (15) contra Moscou devido à invasão da Ucrânia, que visa cerca de sessenta empresas e organizações na Rússia, mas também em outros países. Kiev diz ter abatido drones fabricados pelo Irã.

Ucrânia: Japão intensifica sanções contra Moscou. O primeiro-ministro japonês Fumio Kishida fala durante sua coletiva de imprensa em Tóquio na sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023.
Ucrânia: Japão intensifica sanções contra Moscou. O primeiro-ministro japonês Fumio Kishida fala durante sua coletiva de imprensa em Tóquio na sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023. AP - Stanislav Kogiku
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Tóquio adicionou 57 organizações na Rússia e outras seis em países como Emirados Árabes Unidos, Armênia, Síria e Uzbequistão à sua lista de sanções, de acordo com um comunicado do Ministério da Economia, Comércio e Indústria japonês (Meti).

No total, o Japão sanciona agora 494 entidades russas, 27 bielorrussas e 6 de outros Estados.

O Japão já congelou bens de alguns indivíduos e entidades russas e proibiu as exportações para a Rússia de bens ou serviços que pudessem contribuir para o esforço de guerra de Moscou.

As sanções anunciadas sexta-feira por Tóquio entrarão em vigor em 22 de dezembro para as novas entidades russas em causa e em 27 de dezembro para organizações de outros países.

Apesar de sanções, Putin avança na Ucrânia

Os outros membros do G7, como os Estados Unidos e a União Europeia, também decidiram esta semana reforçar as sanções contra Moscou, por exemplo, visando os diamantes russos.

Mas, por enquanto, as várias sanções do G7 e de outros países contra Moscou não foram suficientes para fazer o presidente russo, Vladimir Putin, desacelerar a guerra contra a Ucrânia. 

Na quinta-feira, Putin estimou que o seu país tinha uma “margem de segurança suficiente” para resistir e até “avançar”, apesar das sanções internacionais, graças à “forte consolidação da sociedade russa”, à “estabilidade da situação financeira e sistema econômico" e o aumento das suas capacidades militares.

Drones iranianos

A Ucrânia disse na sexta-feira que seus sistemas de defesa aérea derrubaram mais de uma dúzia de drones de ataque projetados pelo Irã no último ataque noturno da Rússia.

Kiev acredita que Moscou armazenou munições para atacar a infraestrutura ucraniana durante os meses de inverno e que a capital tem sido alvo de mísseis nos últimos dias.

Durante a noite de 15 de dezembro de 2023, o inimigo atacou com drones do tipo Shahed”, disse a Força Aérea Ucraniana, acrescentando que todos os 14 drones foram abatidos.

Ele disse que os drones foram lançados da região de Krasnodar, no oeste da Rússia, e foram derrubados sobre as regiões de Mykolaiv, Kherson, Khmelnytskyi e Poltava.

Durante o inverno de 2022, esses tipos de ataque deixaram milhões de pessoas sem energia por longos períodos durante uma onda de frio.

Desde então, Kiev reforçou os seus sistemas de defesa aérea com armas dos seus aliados europeus e norte-americanos, mas afirma que é necessário mais para proteger as regiões vulneráveis.

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