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Venezuela

Maduro diz que se Lula for preso será o "Nelson Mandela do Brasil"

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quinta-feira (11) que se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva for preso se tornará "tão grande" quanto o líder sul-africano Nelson Mandela.

O presidente venezuelano Nicolas Maduro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante encontro em São Paulo em 2011.
O presidente venezuelano Nicolas Maduro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante encontro em São Paulo em 2011. ELMER MARTINEZ / AFP
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"Agora ameaçam Lula de prisão. Se for preso, Lula será tão grande como Nelson Mandela, será o Nelson Mandela do Brasil", afirmou Maduro, comparando o ex-presidente ao líder sul-africano, que permaneceu 27 anos na prisão por combater o apartheid.

Em um ato público no Palácio Presidencial de Miraflores, Maduro ofereceu a Lula "todo o apoio da Venezuela" diante do que considera manobras políticas para desestabilizar o governo da presidente Dilma Rousseff.

"Como não podem dar golpes de Estado, dão golpes midiáticos e judiciais", afirmou Maduro. Na última sexta-feira (4), o presidente venezuelano afirmou que Lula era vítima de um "ataque miserável" por ter sido levado em condução coercitiva pela Polícia Federal para depor.

Maduro não foi o único a sair em defesa de Lula. O presidente do Equador, Rafael Correa, garantiu, no último sábado (5) que o ex-presidente brasileiro é inocente e considerou que a condução coercitiva realizada na sexta foi uma tentativa de humilhação.

"Tenho certeza de que ele não tem nada a ver com os escândalos dos quais é acusado, mas, se quiserem investigar, que o façam com o devido rigor do processo, mas sem humilhá-lo", declarou Correa no início de seu programa semanal de rádio e televisão.

Prisão preventiva

Na quinta-feira (10), o Ministério Público (MP) de São Paulo pediu a prisão preventiva de Lula com base em um processo por "ocultação de patrimônio" envolvendo um tríplex no Garujá. Caberá a uma juíza de São Paulo decidir se acolhe ou não a denúncia do MP e a possível detenção do ex-presidente.

No pedido de prisão preventiva, os promotores argumentam que Lula "atentou contra a ordem pública", ao convocar na última sexta-feira a população às ruas para denunciar uma "perseguição judicial" da qual se diz vítima.

(Com informações da AFP)

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