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Contagem Regressiva Paris 2024

Cantora brasileira compõe música para os Jogos Paralímpicos Paris 2024

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A música é em francês, mas cantada por uma brasileira. Anna Torres fez uma canção em parceria com Marco Duaillibe para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris 2024.  

A cantora paraense Anna Torres é autora de uma música sobre força e resiliência, inspirada nos Jogos Paralímpicos Paris-2024.
A cantora paraense Anna Torres é autora de uma música sobre força e resiliência, inspirada nos Jogos Paralímpicos Paris-2024. © divulgação
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"Cada dia quando o sol nasce eu estou pronta a me superar... Não importa a hora, os limites eu vou quebrar. Vencer as barreiras do preconceito. Eu vou dar tudo pelos nossos direitos. O mundo se prepara para a maior batalha, sonhando com o pódio, mas o respeito é a medalha mais bonita".  

Esses versos são da música "Um Mundo Diferente", que a maranhense Anna Torres lançou para esquentar o clima dos Jogos de Paris, com versões também em inglês, português e espanhol. "É uma espécie de hino das pessoas com deficiência, porque realmente é uma grande batalha. Eu convivo com pessoas com deficiência e é realmente uma grande luta. E para mim, eles são os grandes guerreiros de todos os dias. Eles são os super-heróis", diz a cantora em entrevista à RFI Brasil.   

Estrela da música brasileira em Paris, onde mora há vinte anos, Anna Torres já foi considerada pelos franceses como a “Diva do Jazz Brasileiro”. O videoclipe da música teve a participação de atletas, modelos, cantores, dançarinos, músicos de Paris, Londres e São Luís, todos unidos pela inclusão. "Essa música tem os arranjos do Jean-Philippe Rykiel, que perdeu a visão aos 3 anos e é um pianista renomado, muito respeitado na França", observa.

A música Um Mundo Diferente tem os arranjos do compositor francês Jean-Philippe Rykiel, que é deficiente visual.
A música Um Mundo Diferente tem os arranjos do compositor francês Jean-Philippe Rykiel, que é deficiente visual. © divulgação

 

"O coro ficou por conta do coral dos jovens do Instituto Nacional de Cegos da França, que cantaram as quatro versões, português, inglês, francês e espanhol", completa Anna Torres.   

E os Jogos Olímpicos inspiram a arte de diversas formas.  

A Exposição Paris, um Centenário Olímpico, 100 anos da história dos Jogos está em cartaz na Maison des Initiatives Etudiantes, na capital francesa, até setembro de 2024. Organizada pelo historiador Pascal Blanchard e pelo grupo de pesquisa Achac, a mostra aborda o papel de Paris no desenvolvimento dos Jogos Olímpicos modernos. 

Numa espécie de Olimpíada Cultural, a cidade tem proposto inúmeras atrações que fazem esse casamento entre arte e esporte.  

A renomada fotógrafa Françoise Huguier focou a sua objetiva em uma modalidade de combate. Ela fotografou a tricampeã mundial de boxe, a francesa Aya Cissoko, de 44 anos, hoje atriz e escritora. 

Aos 81, Françoise, uma grande viajante e apaixonada pela África, diz ter escolhido Aya como modelo para esse projeto por causa da origem maliana da atleta. "O Mali é o meu segundo país. Eu fiz contato com ela, que estava atuando num videoclip de um rapper, eu a fotografei em cena. E também nos treinos".  

Aya Cissoko faz uma analogia entre o boxe e a fotografia, pois os dois são exercícios de se posicionar e identificar o bom momento. "Ela é muito discreta, sabe exatamente o que quer para tirar uma boa foto sem ser posada. Tudo é muito natural", avalia. 

Na música, nas artes e nas arenas, o esporte é fonte de encantamento. Por isso tanta gente já se organiza para acompanhar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris 2024.

A cantora brasileira Anna Torres com coral de jovens do Instituto Nacional de deficientes visuais da França.
A cantora brasileira Anna Torres com coral de jovens do Instituto Nacional de deficientes visuais da França. © divulgação

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