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Incêndio deixa ao menos 27 mortos em centro de tratamento de dependentes químicos no Irã

Pelo menos 27 pessoas morreram nesta sexta-feira (3) em um grande incêndio em um centro de tratamento para dependentes químicos no norte do Irã, informou uma fonte judicial.

A cidade de Langaroud, na província de Gilan, onde ocorreu o incêndio em um centro de reabilitação de dependentes químicos nesta sexta-feira, 3 de novembro de 2023 (Imagem ilustrativa).
A cidade de Langaroud, na província de Gilan, onde ocorreu o incêndio em um centro de reabilitação de dependentes químicos nesta sexta-feira, 3 de novembro de 2023 (Imagem ilustrativa). © Wikimedia Commons
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“Vinte e sete pessoas morreram e outras 12 foram hospitalizadas na sequência de um incêndio deflagrado em um centro de reabilitação de toxicodependentes em Langarud”, uma cidade da província de Gilan, ao norte de Teerã, anunciou o chefe de justiça desta região, Esmail Sadeghi, ao órgão de imprensa do poder judiciário, Mizan Online.

Uma investigação está em curso para determinar a causa do incêndio, acrescentou Sadeghi, citado por Mizan. Ele acrescentou que o centro tem capacidade para acomodar até 40 pessoas.

A agência de notícias iraniana ISNA publicou imagens do incêndio iluminando o céu durante a noite e emitindo espessas nuvens de fumaça. Outras imagens mostram grandes danos ao edifício.

Mulheres iranianas choram durante o cortejo fúnebre em 30 de janeiro de 2017, depois que o colapso da torre Plasco matou 16 bombeiros.
Mulheres iranianas choram durante o cortejo fúnebre em 30 de janeiro de 2017, depois que o colapso da torre Plasco matou 16 bombeiros. ATTA KENARE AFP/File

Shopping Plasco

Em agosto, um incêndio no Grande Bazar de Teerã danificou inúmeras lojas sem causar vítimas. Em julho de 2017, um incêndio no shopping Plasco, em Teerã, de 15 andares, matou 22 pessoas, incluindo 16 bombeiros. Os profissionais tentavam apagar o fogo quando a estrutura cedeu e o prédio desmoronou.

Em outubro do ano passado, um incêndio no centro de detenção de Evin, em Teerã, também deixou mortos e feridos. As celas desta enorme prisão abrigam tanto criminosos comuns como presos políticos, pessoas que estão encarceradas há muito tempo e manifestantes presos durante as manifestações pela morte da jovem Mahsa Amini.

(Com informações da AFP)

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