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Síria/ violência

Mais 24 opositores são mortos na Síria

A violência do regime do presidente sírio, Bachar Al-Assad, contra os protestos civis permanece. Ontem, primeiro dia do ramadã, 24 pessoas morreram pelos apoiadores do regime, o mês sagrado de jejum para os muçulmanos. Entre as vítimas, dez foram mortas após a tradicional oração ao o por-do-sol, quando os fieis podem comer.

Tanques do Exército sírio são vistos na cidade de Hama, foco da contestação do poder do presidente Bachar Al-Assad.
Tanques do Exército sírio são vistos na cidade de Hama, foco da contestação do poder do presidente Bachar Al-Assad. REUTERS/Social Media Website via Reuters TV (SYRIA
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Os países que compõe o Conselho de Segurança da ONU, devem voltar a discutir nesta terça-feira a situação da Síria. Ontem, em Nova York, a reunião de urgência que analisa a repressão do governo contra o movimento de oposição terminou sem resultados concretos. Há dois meses os países não conseguem chegar a um consenso sobre a adoção de uma resolução para coibir a violência no país árabe.

França, Grã-Bretanha, Alemanha e Portugal, com apoio dos Estados Unidos, defendem a adoção de uma resolução. Os países europeus aceitaram fazer mudanças no texto que pede o fim da violência e o acesso da ONU às cidades onde há manifestações de opositores e ainda que seja aberta uma investigação sobre violações dos direitos humanos na Síria.

A Rússia e a China, membros do Conselho permanente e com direito a veto, se opõem ao projeto e têm apoio do Brasil, da Índia e da África do Sul. Mas depois da repressão do último final de semana, que resultou na morte de ao menos 139 opositores, esses países flexibilizaram sua posições e pela primeira vez a Rússia criticou à repressão como "violência inadmissível".

O ministro sírio da Defesa, o general Ali Habib Mahmoud, faz parte de uma lista de cinco personalidades proibidas pela União Europeia de entrar em qualquer país do bloco, por sua participação na repressão contra os opositores. A decisão foi anunciada ontem mas os nomes só foram confirmados nesta terça-feira, com a publicação no diário oficial europeu. Além do general, o chefe da segurança militar da cidade de Hama, Mohammed Mufleh, integra o grupo de pessoas que terão vistos negados e bens congelados na Europa.

As outras 3 personalidades são militares e colaboradores do regime. No total, 30 pessoas, incluindo o presidente Bachar Al-Assad, foram sancionados pela União Europeia pela responsabilidade e participação na repressão aos opositores na Síria.
 

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