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Síria/ violência

Comunidade internacional reage à violência na Síria

A comunidade internacional reagiu com indignação à nova repressão violenta do governo sírio sobre os opositores e deve aumentar a pressão contra o presidente Bachar Al-Assad. O governo britânico defende mais sanções sobre o regime sírio, mas excluiu por enquanto a hipótese de uma intervenção militar. A Otan também se manifestou contrária a uma ação armada no país árabe.

Exército sírio atacou manifestantes com explosivos e metralhadoras na cidade de Hama, neste domingo.
Exército sírio atacou manifestantes com explosivos e metralhadoras na cidade de Hama, neste domingo. REUTERS/YouTube via Reuters TV
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Ontem uma ofensiva contra os manifestantes na cidade de Hama teria feito ao menos 100 mortos e ferido dezenas, segundo organizações de defesa dos direitos humanos. Em declaração feita hoje de manhã, o ministro das Relações Exteriores, Wiliam Hague, disse que uma intervenção no país “não é cogitada”.

A França e a Alemanha reforçam o pedido de uma reação do Conselho de Segurança da ONU e em junho, junto com o Reino Unido e Portugal, haviam apresentado uma proposta de resolução contra a Síria, mas o projeto está bloqueado por oposção dos países emergentes, entre eles o Brasil. Ontem, os alemães pediram que Conselho de Segurança se reúna nesta segunda-feira à tarde para tratar sobre o agravamento da violência na Síria.

Já o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, considera que “as condições não estão reunidas “ para uma intervenção militar, em uma entrevista publicada hoje pelo jornal francês Midi Libre. “Na Líbia, nós levamos uma operação baseada em um mandato claro da ONU, e temos o apoio dos países da região. Essas duas condições não existem na Síria”, disse Rasmussen.

Hoje, dia em que o Exército sírio completa 66 anos, o presidente do país, Bachar Al-Assad, enviou uma mensagem de cumprimentos ao Exército, considerado por ele um símbolo de orgulho nacional. “Eu parabenizo cada soldado e felicito a criação do Exército árabe sírio, que defende seus direitos face aos planos agressivos que nos visam hoje”, afirmou. Ele ainda argumentou que as manifestações que o país enfrenta há quatro meses são obra de “povos que brigam entre si”. “Nós estamos mais determinados do nunca a manter nossa política”, disse Al-Assad.
 

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