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Líbia/Crise

Brasileiros na Líbia serão retirados de barco fretado na Grécia

Desde sábado passado, a construtora Queiroz Galvão tenta retirar seus 180 funcionários, 148 deles brasileiros, da cidade de Benghazi, a segunda maior da Líbia e onde os protestos contra o regime tiveram início há mais de uma semana. A embaixada do Brasil em Atenas enviou, na noite desta quarta-feira, um navio para resgatar os brasileiros e cidadãos de outras nacionalidades.

As pessoas esperam para embarcar em navio no porto de Benghazi, na Líbia.
As pessoas esperam para embarcar em navio no porto de Benghazi, na Líbia. REUTERS/Berk Ozkan/Anatolian
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Colaboração de Cris Vieira, especial para a RFI,

Depois de tentativas frustradas de conseguir uma autorização para pouso e decolagem de um avião em Benghazi, o Itamaraty opta por uma retirada por via marítima, agindo a partir da Grécia. O embaixador do Brasil em Atenas, Oto Agripino Maia, explica que restaram poucas alternativas para a retirada dos brasileiros do país. "Benghazi está isolada. O aeroporto está fechado e não há possibilidade de informação segura por terra a partir da capital, Trípoli. A única alternativa para evacuação é (por via) marítima", diz.

O navio, fretado pela construtora brasileira Queiroz Galvão, irá retornar a Atenas de onde os funcionários da empresa seguirão para casa. Além dos 148 brasileiros, a embarcação transportará 48 portugueses, 13 espanhóis e um tunisiano. Apesar de estarem sem passaporte, o diplomata diz que eles não terão problemas para entrar no país europeu.

03:05

Oto Agripino Maia, embaixador do Brasil na Grécia: "Benghazi está isolada, a única alternativa para a retirada é a marítima"

"O governo grego tem sido extremamente cooperativo e entendeu que se trata de uma ação emergencial. Por isso não acredito que teremos problemas para a entrada dos brasileiros aqui (na Grécia) e depois para a partida deles ao Brasil", garante o embaixador.

Antes da crise, pelo menos 500 brasileiros viviam na Líbia, principalmente contratados pelas empresas brasileiras Andrade Gutierrez, Odebrecht, Petrobrás e Queiroz Galvão que trabalham em colaboração com o Itamaraty para providenciar a repatriação deles.

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