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França/Irã

Site oficial iraniano chama Carla Bruni de "prostituta"

Um site iraniano controlado pelo governo desferiu vários ataques pessoais contra Carla Bruni. A primeira-dama da França integra uma lista de personalidades francesas que pede o relaxamento da sentença de morte por apedrejamento da iraniana Sakineh Ashianti, acusada por adultério.

Título da matéria do site iraniano (Iran Newspaper on Network) diz: "Carla Bruni: a monogamia me entedia!".
Título da matéria do site iraniano (Iran Newspaper on Network) diz: "Carla Bruni: a monogamia me entedia!". Reprodução: Iran Newspaper on Network/inn.ir
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Com uma foto do casal presidencial, a publicação eletrônica www.inn.ir colocou no início do dia a notícia com destaque na página inicial do site com o título: “Carla Bruni: “A monogamia me entedia”. O artigo publicado nesta segunda-feira no site é, na verdade, um comentário de uma matéria publicada pelo jornal ultraconservador Kayhan. Na edição de sábado, no texto: “As prostitutas francesas participam do tumulto em relação aos direitos humanos”, o jornal criticou o apoio de Carla Bruni à campanha de libertação de Sakineh Ashianti.

Para o jornal, a primeira-dama francesa é “imoral” e “uma atriz e cantora depravada, que arruinou a família de Sarkozy ao se casar com o presidente da França”. O texto também destaca que a imprensa internacional “revelou sua relação com um cantor” quando Carla Bruni já estava casada com o presidente Nicolas Sarkozy. Além disso, a matéria considera "imoral" a atriz Isabelle Adjani, que, uma semana antes de Carla Bruni publicar sua carta no jornal parisiense Libération, assinou um texto a favor de Sakineh.

Já as outras publicações iranianas são mais discretas. Até o momento, os demais jornais não fizeram nenhum comentário sobre as declarações de Carla Bruni. Já o site conservador Asriran criticou os textos do site iraniano e do jornal Kayhan. Segundo o Asriran, os defensores da cultura islâmica devem ser respeitosos, mesmo em relação a seus inimigos. O site escreve também que os excessos de “um jornal ou de um jornalista” não representam a opinião do governo e do povo iraniano”.
 

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