"Me sinto estrangeiro na cena musical brasileira", diz Carlinhos Brown
O cantor e compositor baiano Carlinhos Brown, um dos artistas brasileiros mais famosos no exterior, foi uma das principais atrações do celebrado Festival do Lincoln Center, ponto alto do calendário cultural nova-yorkino, que vai de 10 a 30 de julho.
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Por Eduardo Graça, correspondente da RFI em Nova York
Aos 54 anos, ele cantou no David Geffen Hall no sábado (15) músicas de quase todos os seus 12 CDs, lançados entre 1996 e 2015, além de composições que foram sucessos na voz dos Tribalistas, Ivete Sangalo, Marisa Monte, Paralamas do Sucesso e Timbalada.
Nesta entrevista, Brown fala que muitas vezes se sente um estrangeiro na cena musical nacional, mas também reflete sobre o paradoxo de ser criticado, com seus famosos cocares, como um artista “excessivamente brasileiro”.
O músico baiano trata também da sobrevivência da cultura em meio à crise política brasileira, de sua experiência no “The Voice” e no “The Voice Kids”, na TV Globo.
Brown também fala de sua preocupação com os ataques a manifestações culturais e religiosas afro-brasileiras no país, especialmente no Rio de Janeiro, tema presente em seu novo disco, “Deus Mestiço”, que será lançado no ano que vem.
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