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Brasil/Copa do Mundo

Brasil "esquece" histórico de vitórias contra o Chile e evita favoritismo

O retrospecto de vitórias do Brasil sobre o Chile sob o comando de Dunga deixa margem a um favoritismo incontestável, mas o discurso do elenco é de que estatísticas não ganham jogo. Em mais um coletivo fechado à imprensa, neste domingo, o treinador brasileiro contou com a participação de todos os atletas. No entanto, as condições de jogo de Felipe Melo só serão definidas na segunda-feira de manhã.      

Jogadores da seleção brasileira brincam durante treino neste domingo, em Johanesburgo.
Jogadores da seleção brasileira brincam durante treino neste domingo, em Johanesburgo. Reuters
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Felipe Melo e Julio Baptista, que se recuperam ainda de dores no tornozelo, treinaram normalmente neste domingo no último coletivo antes do jogo contra o Chile. Mas o sinal verde ainda precisa ser dado pelo departamento médico. Após 15 minutos de treino, enquanto os jogadores ainda estava na fase de aquecimento, Dunga pediu para a imprensa deixar o gramado da Randburg High School.

O treinador quer tranquilidade para armar a equipe que vai enfrentar um velho freguês: sob o comando de Dunga, a seleção brasileira jogo e venceu os chilenos 5 vezes. Para Dunga, o Chile que vai enfrentar nas oitavas da Copa é uma seleção muito diferente e elogiou o treinador da equipe,o argentino Marcelo Bielsa.

"O Chile é uma equipe diferente, uma equipe rápida e muito competitiva. É uma equipe que vem para o campo, para jogar", disse Dung que destacou ainda a garra dos adversários. "(É uma seleção) que joga no seu limite, deixa tudo em campo e para você superar é difícil", destacou o treinador.

Na entrevista coletiva deste domingo no Estádio Ellis Park, Dunga disse ainda que contra equipes que jogam fechado contra o Brasil, a maior alternativa é contar com os talentos individuais.

Sorte

Em se tratando da equipe do Chile é quase automático lembrar de Robinho. Para o atacante que tem mais buscado dar espetáculo em campo, confrontos contra os chilenos trazem boas recordações. Foram 7 gols. Mas Robinho procura deixar o passado de lado e olhar mesmo só para frente.

"Graças a Deus eu sempre tive sorte contra o Chile, e, é claro, eu sempre me preparo igual contra todos os adversários, Contra o Chile eu sempre tive a felicidade de marcar gols, mas eu sei que cada jogo tem uma história", disse. Mas nesse nosso capítulo, ele espera deixar seu nome mais uma vez. "Eu espero que essa história possa se repetir e ser favorável ao Brasil. O mais importante é pensar na vitória do grupo. Seu eu puder fazer um gol é ótimo", acrescentou.

Os jogadores brasileiros também não descartam a perspectiva de que os chilenos adotem uma postura defensiva em relação ao Brasil. Para driblar esse esquema tático, Robinho revelou sua fórmula : "vão ser preciso tocar bola rápido", afirmou.

Já o volante Gilberto Silva alertou para uma arma forte dos chilenos : os contra- ataques. "A gente ter que ter cuidado principalmente nos contra-ataques. É uma equipe que sabe jogar, a gente viu que eles saem para jogar e não se limitam a marcar", disse. " Mas nós temos nosso objetivo. Vamos com respeito à equipe do Chile que tem qualidade. O espírito é que daqui para a frente, cada jogo é como uma final".

 

Em Copas do Mundo Brasileiros e chilenos já se enfrentaram duas vezes e o Brasil venceu ambas com goleada. Em 1962, no Mundial no Chile, por 4 a 2 e em 98, na França, por 4 a 1.
 

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