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Copa do Mundo

Kaká admite sentir dores mas está otimista sobre recuperação

O camisa 10 da seleção deu uma entrevista coletiva nesta terça-feira em Johanesburgo. Kaká falou sobre sua expulsão no final da partida contra a Costa do Marfim no último domingo, sobre a violência em campo e sobre suas condições físicas. Ele aproveitou a oportunidade para desabafar e pedir mais respeito por sua opção religiosa.

Kaká posa para foto depois da entrevista coletiva.
Kaká posa para foto depois da entrevista coletiva. Reuters
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Em entrevista coletiva no Randpark Golf Club, em frente ao hotel The Fairway, onde a seleção brasileira está concentrada em Johanesburgo, Kaká falou sobre sua expulsão no jogo contra a Costa do Marfim no último domingo. Ele disse que foi vítima de uma simulação do jogador Keita. "Se eu tivesse sido irresponsável, eu pediria desculpas. Mas não foi o que aconteceu."

Kaká também disse que ele e seus companheiros de seleção não recorrem à violência em campo, mas não recuam diante de um jogo mais firme. "Apesar desse grupo ser tranquilo, ninguém tem sangue de barata. Mas eu acho que em nenhum momento a seleção brasileira foi desonesta ou desrespeitou o adversário", analisou o jogador.

Na entrevista Kaká ainda disse que sua recuperação de uma grave lesão no púbis tem sido boa, mas admitiu que sente dores. "Sinto dores, mas não na região do púbis. Sinto dores como todos os atletas sentem depois dos jogos, mas isso não é uma coisa que me atrapalha".  Ele afirma que o fato de não poder jogar contra Portugal nesta sexta-feira vai atrapalhar o ritmo de jogo, mas por outro lado, dará mais tempo para que ele se prepare antes das oitavas-de-final.

O camisa 10 da seleção na Copa do Mundo ainda aproveitou a entrevista coletiva para reclamar do preconceito em relação à sua opção religiosa. Kaká é adepto da igreja evangélica Renascer em Cristo, que tem como líderes o casal de bispos Estevam e Sônia Hernandes, e nunca hesitou em exibir publicamente sua fé.

O atacante ainda driblou uma pergunta sobre a polêmica entre Dunga e um jornalista da Rede Globo, que começou na entrevista coletiva após a vitória contra a Costa do Marfim, no domingo. A Globo teria negociado com Ricardo Teixeira, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), uma entrevista exclusiva com três jogadores da seleção, inclusive Luís Fabiano, mas Dunga teria vetado o acordo. "Não quero falar sobre isso, não estava lá na hora", esquivou-se Kaká.
 

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