Imprensa internacional repercute ataque contra Bolsonaro em Juiz de Fora
Os sites de vários jornais em diversos países repercutiram rapidamente a notícia sobre o ataque visando o candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, ferido durante um evento eleitoral em Juiz de Fora nesta quinta-feira (6).
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Baseada em informações da imprensa brasileira, a mídia internacional relatou o episódio. A rede de televisão francesa LCI traz uma foto do candidato e um vídeo do momento da agressão divulgado nas redes sociais. “O deputado brasileiro Jair Bolsonaro, candidato da extrema-direita na corrida presidencial, foi atacado com uma arma branca durante um comício”, conta a emissora em seu site.
O jornal britânico The Guardian também traz um vídeo do momento do ataque e informa que, segundo seu filho Flavio Bolsonaro, o presidenciável teve apenas ferimentos “superficiais” e confirma que, de acordo com a polícia local, o autor da agressão já foi detido.
O diário português Público divulgou as primeiras reações dos adversários de Bolsonaro, veiculadas pelas agências de notícias ou nas redes sociais. "Fernando Haddad, que é o candidato mais provável do Partido Trabalhista, no caso de Lula da Silva não se poder candidatar, disse que o incidente era 'uma vergonha'", conta o jornal. O diário português também traz a reação de Ciro Gomes, que repudiou o episódio e exigiu que "as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis por esta barbárie”.
Jornais lembram os "deslizes" de Bolsonaro
O jornal francês Le Figaro lembra que o candidato “lidera amplamente as pesquisas de intenção de voto” e explica para os leitores franceses que Bolsonaro é “um grande admirador da ditadura militar e conhecido por seus deslizes racistas, machistas e homofóbicos”.
O americano The New York Times relata o ataque e também traça o perfil de Bolsonaro. O jornal lembra que o candidato conquistou uma parte do eleitorado com um discurso direto, mas lembra que ele é "amplamente desprezado e temido por muitos brasileiros" e que já foi acusado pela justiça de "incitar o ódio contra negros, mulheres e indígenas".
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