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Greve/Protestos

Dilma enfrenta primeira grande mobilização sindical de seu governo

O Brasil vive um dia de mobilização nesta quinta-feira, 11 de julho de 2013, convocado pelas principais centrais sindicais do país. Essa jornada de protestos é considerada um prolongamento das manifestações que se multiplicaram pelo Brasil e reuniram milhares de pessoas em junho. A presidente Dilma Roussef acompanha as mobilizações durante o dia e à noite desembarca em Montevidéu para a reunião de cúpula do Mercosul.

Grafite realizado em São Paulo representa os diferentes protestos que aconteceram no país durante o mês de junho.
Grafite realizado em São Paulo representa os diferentes protestos que aconteceram no país durante o mês de junho. REUTERS/Nacho Doce
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Os protestos acontecem em todo o país. Profissionais de várias categorias cruzam os braços, incluindo trabalhadores do transporte, da construção civil, metalúrgicos, bancários, policiais civis, professores e servidores públicos.

Os funcionários do sistema de transporte público de São Paulo, cujo alto custo e má qualidade foi o estopim que deu início aos protestos em junho, decidiram não participar da paralisação.

A jornada de protestos foi decidida pelas centrais sindicais e os movimentos envolvidos na onda de manifestações de junho, mas os partidos políticos também vão às ruas com bandeiras, como a militância do PT, que vai defender o plebiscito sobre a reforma política.

Em quatro estados - Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul e Sergipe - haverá manifestações contra a Rede Globo, acusada de manipular as informações.

As pautas são amplas: redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas, aplicação de 10% do PIB em educação, investimentos em saúde, fim dos leilões do petróleo, redução de tarifas e melhorias no transporte público e reforma agrária, entre outras reivindicações.

A presidente Dilma Roussef acompanha a mobilização durante o dia e à noite deve chegar a Montévideu, no Uruguai, onde começa nesta quinta-feira a 45° Reunião de Cúpula do Mercosul.

Esta é a primeira greve geral desde 1991, quando uma paralisação convocada pelas centrais sindicais CUT e CGT teve a adesão de 20 milhões de pessoas.

 

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