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Brasil/Protestos

Mesmo com discurso de Dilma, Brasil ainda tem protestos no final de semana

Em pronunciamento ontem em rede nacional, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, defendeu um pacto  com os governadores e prefeitos para a melhoria dos serviços públicos. Nas ruas, porém, a insatisfação ainda continua e pelo menos 12 cidades em 9 Estados realizam protestos neste final de semana.

Dilma Rousseff fala sobre as manifestações em pronunciamento nacional.
Dilma Rousseff fala sobre as manifestações em pronunciamento nacional. AFP
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Na sexta-feira à noite, por 10 minutos, a presidente Dilma Rousseff discursou em cadeia nacional de rádio e TV para responder à onda de manifestações que se espalhou pelo país nos últimos dias. Esse foi o primeiro pronunciamento da presidente dedicado apenas ao teor dos protestos pelo país.

Dilma Rousseff declarou que as manifestações são um instrumento legítimo e democrático, mas condenou depredações, os excessos e o vandalismo vistos em várias cidades. “Os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar e criticar tudo, de propor e exigir mudanças, de lutar por mais qualidade de vida, de defender com paixão suas ideias e propostas, mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira”, afirmou.

A presidente também propôs um “pacto” com os governos estaduais e municipais. “Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos”, anunciou.

Dilma enfatizou que a ênfase dada aos nos principais pontos das reivindicações dos protestos: transporte, saúde e educação. “O foco será: a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo. Segundo, a destinação de cem por cento dos recursos do petróleo para a educação. Terceiro, trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS”.

Sobre a Copa, cujos custos elevados e pouco transparentes se tornaram o alvo das críticas dos manifestantes, Dilma Rousseff argumentou que os investimentos para sediar o evento não foram feitos em detrimento do bem-estar da população. “Quero esclarecer que o dinheiro do governo federal, gasto com as arenas é fruto de financiamento que será devidamente pago pelas empresas e os governos que estão explorando estes estádios. Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação”.

 

 

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