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Estados Unidos/eleições

Obama segue firme em campanha para não perder legislativas

Os eleitores independentes, extremamente insatisfeitos com as políticas e com a performance do presidente Barack Obama, podem ajudar a definir as eleições legislativas americanas como mostrou a última pesquisa do jornal Político.

O presidente norte-americano, Barack Obama.
O presidente norte-americano, Barack Obama. Reuters
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De Raquel Krähenbühl, correspondente da RFI, em Washington,

De acordo com o levantamento, os independentes, que ajudaram a eleger o presidente dois anos atrás, agora aumentaram o apoio a grupos mais conservadores, pois acreditam que o tamanho do governo cresceu muito e rápido sob a atual administração e por isto perderam a confiança no governo. O estudo mostroou que 44% dos eleitores independentes têm intenção de votar em candidatos republicanos, enquanto apenas 30% pretendem votar em democratas.

Mais um impulso para o partido de oposição que de acordo com as últimas pesquisas tem grandes chances de ganhar a maioria na Câmara dos Representantes e complicar a vida dos democratas no Senado.

Para tentar ajudar seus companheiros de partido e salvar seus próximos dois anos de mandato, o presidente Barack Obama faz uma campanha intensa pelo país.

Depois de ter passado boa parte da semana anterior na costa oeste em busca de votos, Obama viajou na segunda-feira para o Estado de Rhode Island para auxiliar a campanha do congressista Dave Cicilline.

O presidente disse que a população tem a oportunidade de definir não só a direção do estado, mas do país, não apenas a direção nos próximos dois anos, mas pelas próximas duas décadas.

O bordão “Sim, Nós Podemos” usado durante a campanha à presidência, voltou a dominar o discurso do presidente,

Obama lembrou que os problemas econômicos, principalmente o desemprego, não começaram no seu governo, mas na era Bush e falou que depende de cada um não esquecer isto. O presidente pediu que as pessoas não acreditem que seu governo não fez a diferença.

Primeira dama

Além do presidente, o alto escalão do partido intensificou a campanha na reta final para as eleições. A primeira dama Michelle, que no momento tem a popularidade mais alta do que a do presidente, viajou no domingo para o Estado de Washington e a segunda-feira visitou a Califórnia; o vice- presidente Joe Biden foi para a Florida e New Hampshire nesta segunda e vai estar em Nova York; e o ex-presidente Bill Clinton vai para a Pensilvânia nesta terça-feira.

Todos chamam a atenção para o que governo já fez: os esforços para tirar a economia da recessão, a reforma regulatória do sistema financeiro, a reforma do sistema de saúde, a retirada das tropas do Iraque, entre outros feitos.

Mas todas as conquistas, mesmo as históricas, são ofuscadas pelo alto índice de desemprego e a lenta recuperação econômica. A população está descontente e preocupada e os adversários usam isto a seu favor.

Culpando o governo Obama pelo desemprego, os republicanos também aumentam os esforços faltando uma semana para as eleições. Além da marcha dos candidatos, grupos conservadores que financiam as campanhas começaram a coordenar os últimos passos e a injetar novos milhões de dólares em propagandas de televisão, correspondências e ligações telefônicas.
 

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