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Um pulo em Paris

Veterinários e dentistas serão autorizados a administrar vacinas anticovid na França

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A Alta Autoridade de Saúde da França emitiu um parecer positivo nesta sexta-feira (26) para que dentistas e veterinários possam participar da campanha de vacinação em massa no país. O governo ainda tem que validar a decisão, que deve entrar em vigor no mês de abril.

França quer ampliar número de profissionais habilitados a aplicar as vacinas anticovid.
França quer ampliar número de profissionais habilitados a aplicar as vacinas anticovid. REUTERS - STEPHANE MAHE
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Os 42 mil dentistas da França poderão vacinar a população diretamente em seus consultórios. Já os cerca de 18 mil veterinários do país que quiserem participar da operação terão que ir até os locais de vacinação. Com a medida, o governo espera contar com mais de 252 mil pessoas aplicando vacinas.

Além desses profissionais, a Alta Autoridade também recomenda que o pessoal de laboratórios de análises clínicas, os técnicos em radiologia e os estudantes em medicina sejam autorizados a administrar os imunizantes, além de médicos aposentados.

A Alta Autoridade também preconiza que os enfermeiros a domicílio possam não apenas aplicar como prescrever os imunizantes. Segundo a entidade, isso ajudaria a cobrir pessoas potencialmente excluídas da campanha de vacinação atual, como idosas que vivem em locais isolados, portadores de deficiências ou presos.

No início da campanha, as vacinas anticovid eram administradas na França apenas em hospitais e casas de repouso para idosos. Em seguida, a imunização passou a ser possível em alguns consultórios médicos e farmácias.

O objetivo dessas preconizações é “aumentar rapidamente a cobertura vacinal”, explicou a Alta Autoridade de Saúde em seu comunicado. A entidade lembra que a medida é necessária por causa da circulação acelerada do vírus e a “difusão rápida das novas variantes”.

Problema não é falta de profissionais, e sim de vacinas

No entanto, o ministro francês da Saúde, Olivier Véran, disse na quinta-feira (25) que mesmo se essas iniciativas são importantes para ampliar as possibilidades de vacinação, o problema principal enfrentado pela França agora não é a falta de profissionais habilitados, e sim de vacinas. Ele lembrou que apenas uma parte dos imunizantes encomendados até agora já está no país e que os carregamentos seguem atrasados. O governo espera que os lotes comprados sejam entregues até meados de abril.

Atualmente 6,8 milhões de pessoas receberam uma primeira dose de vacina na França, o que representa cerca de 10% da população. Apenas 2,5 milhões já tiveram a segunda dose.

 

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