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Meca recebe um milhão de muçulmanos para maior peregrinação desde início da pandemia

Após dois anos com uma peregrinação em versão reduzida por conta da pandemia da Covid-19, Meca volta a receber seu grande evento anual de fé. Um milhão de muçulmanos vacinados estão autorizados a realizar o “Hajj”, que começa na quinta-feira (7).

Após dois anos com peregrinação reduzida por conta da pandemia de Covid-19, Meca recebe neste ano um milhão de muçulmanos vacinados. Na imagem, peregrinação de 2019.
Após dois anos com peregrinação reduzida por conta da pandemia de Covid-19, Meca recebe neste ano um milhão de muçulmanos vacinados. Na imagem, peregrinação de 2019. REUTERS - Waleed Ali
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O principal destino da fé muçulmana, na Arábia Saudita, distribuiu por sorteio um milhão de permissões para entrada na cidade durante a Hajj. Das autorizações, 850 mil são para pessoas vindo do exterior para cumprir essa que é, segundo a tradição, uma das cinco obrigações na vida dos muçulmanos.

O mais importante dos rituais que os fiéis devem fazer nesta peregrinação acontece na Grande Mesquita, onde os muçulmanos devem dar sete voltas em torno da Kaaba, uma pedra negra que absorveria o pecado dos fiéis.

Antes do início oficial da peregrinação, que começa no dia 7 e dura cinco dias, milhares de homens vestidos de branco e mulheres com roupas coloridas já se reuniam na mesquita nesta quarta-feira (6).

Aos 30 anos, a russa Halima conta ter esperado dez anos por essa viagem, que custou mais de R$ 25 mil por pessoa. "Ontem foi a primeira vez que vi a Kaaba", disse ela. "Era meu sonho estar aqui', completou.

Na quinta, os peregrinos caminharão até Mina, a cinco quilômetros da Grande Mesquita, antes do principal ritual no Monte Arafat, onde se acredita que o profeta Maomé fez seu último sermão.

Vacinados e em número limitado

Com a exigência da prova de vacinação contra a Covid-19, a peregrinação deste ano volta aos poucos ao normal. No entanto, o número de um milhão de visitantes ainda é muito menor do que o de anos anteriores à pandemia.

Em 2019, cerca de 2,5 milhões de muçulmanos no mundo inteiro haviam participado deste ritual em Meca.

Para garantir o limite de fiéis, no final de junho a Arábia Saudita anunciou que uma multa de 10 mil riais (cerca de R$ 14 mil) seria aplicada às pessoas que entrassem nos locais sagrados de Meca sem autorização.

(RFI com agências)

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