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Boeing 737 perde contato após decolar na Indonésia; destroços são localizados

A companhia aérea indonésia Sriwijaya Air perdeu o contato com uma de suas aeronaves de passageiros, um Boeing 737-500, depois de sua decolagem neste sábado (9) em Jacarta, informou o Ministério dos Transportes. Destroços suspeitos foram localizados ao norte da capital, conforme o site especializado em monitoramento da aviação internacional Flightradar24.

Militares controlam acesso a área da companhia Sriwijaya Air no aeroporto internacional Soekarno-Hatta, em Jacarta, neste sábado (9).
Militares controlam acesso a área da companhia Sriwijaya Air no aeroporto internacional Soekarno-Hatta, em Jacarta, neste sábado (9). REUTERS - WILLY KURNIAWAN
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"O contato foi perdido com um avião da Sriwijaya, que realizava o trajeto entre Jacarta e Pontianak (na ilha de Bornéu)", disse um porta-voz do ministério, Adita Irawati. O órgão acrescentou que 62 pessoas estavam a bordo, entre passageiros e tripulantes. O avião tem capacidade para 130 assentos.

Segundo o Flightradar24, o voo SJ182 “perdeu mais de 10 mil pés de altitude em menos de um minuto, quatro minutos depois de deixar Jacarta”.

Imagem de radar mostra trajetória de Boeing 737 da companhia Sriwijaya Air, depois de decolar de Jacarta.
Imagem de radar mostra trajetória de Boeing 737 da companhia Sriwijaya Air, depois de decolar de Jacarta. AP

Segundo acidente em 27 meses

O voo doméstico normalmente leva cerca de 90 minutos, mas o avião desapareceu dos radares logo após decolar, quando sobrevoava o mar de Java. A empresa de baixo custo está investigando o que aconteceu e equipes de resgate foram ativadas.

Em outubro de 2018, 189 pessoas morreram quando um Boeing 737 MAX caiu no mar de Java, 12 minutos após a decolagem.

Este acidente e outro envolvendo o mesmo modelo na Etiópia, foram atribuídos a defeitos técnicos e a fabricante foi condenada esta semana a pagar multa de 2,5 bilhões de dólares por ter enganado as autoridades no processo de aprovação deste modelo.

Os 737 MAXs ficaram sem voar por 20 meses após esses dois acidentes que deixaram 346 mortos, antes de serem novamente autorizados a operar em alguns países no final de 2020.

Com informações AFP e Reuters

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