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Indianos realizam ensaio geral para campanha de vacinação contra Covid-19

Às vésperas do começo de uma campanha massiva de vacinação contra a Covid-19, a Índia realizou neste sábado (2) uma simulação de imunizações em todo o país. A autoridade indiana responsável pelos medicamentos autorizou o uso da vacina AstraZeneca/ Oxford.

Homem finaliza pintura em muro representando uma vacina contra a Covid-19 e profissionais da Saúde, em 2 de Janeiro em Calcutá, na Índia.
Homem finaliza pintura em muro representando uma vacina contra a Covid-19 e profissionais da Saúde, em 2 de Janeiro em Calcutá, na Índia. REUTERS - RUPAK DE CHOWDHURI
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Côme Bastin, correspondente da RFI em Nova Delhi e AFP

Em Nova Delhi, Chennai ou Bangalore tudo foi ensaiado para começar uma das maiores campanhas de vacinação do mundo. O treinamento consiste em repetir os protocolos de administração das vacinas. Os profissionais de Saúde ensaiam as aplicações em voluntários e em bonecos em centros especializados mobilizados para a campanha.

Outros pontos importantes são o transporte do produto, triagem de pacientes e a utilização de programas de computador específicos.

Uma comissão do governo autorizou na sexta-feira (1) a utilização emergencial da vacina Covishield desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e as primeiras injeções poderiam começar dentro de poucos dias.

O Serum Institute da Índia, o maior produtor de vacinas do mundo, afirma ter fabricado 50 milhões de ampolas e aproximadamente 96 mil profissionais de saúde foram treinados para aplicar o produto.

Plano de vacinação

A campanha pretende imunizar 30 milhões de pessoas, começando por profissionais de Saúde e agentes municipais, seguidos dos cidadãos com idade superior a 50 anos e, finalmente, o restante da população. O objetivo das autoridades indianas é vacinar 300 milhões de pessoas até o fim do primeiro semestre deste ano.

De acordo com um balanço de sexta-feira, baseado em fontes oficiais, a Índia é o terceiro país mais atingido pela pandemia, depois dos Estados Unidos e do Brasil, com quase 150 mil mortos por covid-19 e 10.286.709 contaminações.

  

 

 

 

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