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Fogo florestal

Sydney comemora Ano-Novo sob nuvem de fumaça das queimadas

A cidade de Sydney, sufocada por uma nuvem de fumaça causada por grandes incêndios florestais, comemorou o Ano-Novo nesta terça-feira (31) com um impressionante espetáculo de fogos de artifício.

Queima de fogos de artifícios marca a chegada de 2020 em Sydney, na Austrália
Queima de fogos de artifícios marca a chegada de 2020 em Sydney, na Austrália City of Sydney/Mick Tsikas/via Reuters
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Primeira megalópole a entrar na nova década, a maior cidade da Austrália enfrentou uma controvérsia sobre a conveniência desse show pirotécnico em um contexto de desastres naturais.

Durante semanas, a população de Sydney vive em uma atmosfera poluída por uma nuvem de fumaça causada pelos incêndios devastadores que assolam a região. Uma petição, que coletou mais de 280 mil assinaturas, pediu o cancelamento deste evento por respeito às vítimas.

As autoridades da cidade se recusaram a ceder ao pedido. Os bombeiros autorizaram o espetáculo, considerando que o fato de ocorrer sobre a água não representava perigo. Centenas de milhares de foguetes iluminaram o céu de Sydney por 12 minutos diante dos olhos de 1 milhão de espectadores.

Os fogos de artifício planejados na capital, Canberra, assim como nos subúrbios ocidentais de Sydney foram cancelados devido às fortes ondas de calor, que podem ampliar ainda mais os incêndios.

Um réveillon de movimentos sociais

As festividades serão, em muitas regiões do globo, marcadas por revoltas e protestos políticos. Como em Hong Kong, que após mais de seis meses de manifestações quase diárias, milhares de manifestantes pró-democracia formaram longas cadeias humanas para aguardar a transição para 2020.

Os manifestantes cantam "Glória em Hong Kong", o hino de protesto, e exibem cartazes pedindo a continuação da batalha pela democracia em 2020.

Os tradicionais espetáculos de fogos de artifício foram cancelados por razões de segurança.

Em Paris, são esperadas entre 250 mil e 300 mil pessoas na avenida Champs Elysées, mas a greve que interrompe o transporte público na capital francesa há 27 dias pode desencorajar o público. Manifestações dos "coletes amarelos" foram proibidas no local.

Em Londres, depois de ficar em silêncio por um longo tempo devido a obras de restauração, o carrilhão do Big Ben tocará à meia-noite. Fogos de artifício serão disparados das margens do Tamisa. Para os britânicos, deve ser o último réveillon como membros da União Europeia, antes do grande salto no Brexit previsto para 31 de janeiro.

Celebração de 20 anos no poder

Em Moscou, o presidente Vladimir Putin pediu como mensagem de final de ano que os russos "se unam" para continuar o "desenvolvimento" do país, no 20° aniversário de sua chegada ao poder. Em 31 de dezembro de 1999, Boris Yeltsin anunciava em seu discurso sua renúncia à mesma função.

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