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Iraque/violência

Iraque: pelo menos 33 mortos em quatro dias consecutivos de confrontos

A polícia iraquiana atirou nesta sexta-feira (4) contra dezenas de manifestantes no centro de Bagdá, no quarto dia consecutivo de protestos que já deixaram pelo menos 33 mortos no país.

Pelo menos 33 pessoas já morreram em confrontos entre manifestantes e forças de segurança.
Pelo menos 33 pessoas já morreram em confrontos entre manifestantes e forças de segurança. REUTERS/Khalid al-Mousily
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As forças de segurança abriram fogo diretamente contra as pessoas e não atiraram para o alto, de acordo com testemunhas. Até o momento não foi divulgado um balanço oficial de vítimas nos protestos desta sexta-feira. Os iraquianos protestam contra a corrupção das autoridades e pedem mais empregos para os jovens.

Além das 33 mortes confirmadas durante a semana, centenas de pessoas ficaram feridas.

Origem nas redes sociais

Na manhã desta sexta-feira boa parte do país não tinha acesso à internet.

O primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdel Mahdi, defendeu nas últimas horas seu governo e afirmou que a crise "ameaça destruir todo o Estado".

Um fato inédito no Iraque, o movimento nasceu nas redes sociais e não tem como base nenhum líder religioso ou partido político.

O aiatolá Ali Sistani, principal autoridade dos xiitas do Iraque, expressou nesta sexta-feira apoio às grandes manifestações registradas no país esta semana e pediu ao governo uma resposta "antes que seja tarde".

"O governo deve cumprir com seu dever e melhorar os serviços públicos, proporcionar empregos aos que não têm, evitar o clientelismo no setor público e acabar com a corrupção, levando os responsáveis à justiça", afirmou Sistani, em um sermão lido por um de seus auxiliares.

  

 

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