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Israel/Corrupção

Netanyahu recebe polícia de Israel em casa para prestar depoimento

Duas semanas depois de concluir as investigações de corrupção dirigidas a Benyamin Netanyahu, a polícia israelense bateu novamente na porta da residência do primeiro-ministro nesta sexta-feira (2), para dar sequência aos interrogatórios.

Benyamin Netanyahu e sua esposa foram interrogados por várias horas como parte de uma nova investigação sobre suspeitas de corrupção nesta sexta-feira (2).
Benyamin Netanyahu e sua esposa foram interrogados por várias horas como parte de uma nova investigação sobre suspeitas de corrupção nesta sexta-feira (2). REUTERS/Gali Tibbon
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Guilhem Delteiln, correspondente da RFI em Jerusalém

Benyamin Netanyahu e sua esposa foram interrogados por várias horas como parte de uma nova investigação sobre suspeitas de corrupção: o caso diz respeito a um possível acordo com o chefe do gigante de telecomunicações israelense. E este caso poderia ser ainda mais embaraçoso do que os outros dois em que Netanyahu já se encontra implicado.

As suspeitas da polícia referem-se a um possível acordo entre Netanyahu e Shaul Elovich, o chefe da Bezeq, a gigante de telecomunicações israelense. O executivo é também proprietário da Walla, um importante site de notícias.

Em troca de uma cobertura favorável do primeiro-ministro e de sua esposa nesta mídia on-line, a operadora de telefonia teria se beneficiado de arbitragens a seu favor por parte do regulador do setor, no momento em que o premiê dirigia o Ministério das Comunicações.

Elovich há duas semanas na cadeia

De acordo com a imprensa local, os policiais encontraram registros de uma conversa entre Shaul Elovitch e o editor-chefe do site Walla. Eles também encontraram trocas eletrônicas entre os protagonistas do caso que envolve o nome de Benyamin Netanyahu. O ex-diretor-geral do Ministério da Comunicação de Israel se tornou recentemente mais uma testemunha da acusação do processo.

As evidências recolhidas pelos investigadores são suficientemente pesadas para que Elovich fosse preso por quase duas semanas. O procurador-geral de Israel autorizou que o primeiro-ministro e sua esposa, também suspeita de ter solicitado a interferência do chefe da Bezeq, fossem interrogados simultaneamente em dois quartos diferentes para que não pudessem coordenar suas versões dos fatos: um método que as autoridades judiciais não haviam autorizado durante as duas primeiras investigações.

 

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