Rússia identifica homem-bomba de ataque ao metrô de São Petesburgo
As autoridades do Quirguistão afirmaram nesta terça-feira (4) que o atentado ocorrido nesta segunda (3) no metrô de São Petersburgo foi executado por um homem-bomba de 22 anos: Akbarjon Djalilov, nascido na ex-república soviética, teria adquirido a nacionalidade russa.
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No entanto, Moscou ainda avalia esta informação com cautela. Os investigadores russos não confirmaram se o suspeito morreu no ataque. Um balanço atualizado das vítimas indica que a explosão deixou pelo menos 14 mortos e cerca de 50 feridos na explosão.
Segundo a agência Interfax, os investigadores identificaram o homem-bomba, mas nenhum detalhe será fornecido imediatamente pela polícia. "Foi confirmado que um dispositivo explosivo foi acionado por um homem cujos fragmentos corporais foram encontrados no terceiro vagão do metrô”, afirmaram as autoridades em um comunicado.
O ataque ainda não foi reivindicado, mas a implicação da Rússia no combate ao grupo Estado Islâmico na Síria e as ameaças reiteradas da organização sunita contra os interesses russos fazem do grupo um dos principais suspeitos. Outra hipótese seria os rebeldes do Cáucaso.
O presidente americano, Donald Trump, telefonou ao líder russo, Vladimir Putin, para garantir "o apoio total" dos Estados Unidos no combate ao terrorismo. O governo brasileiro também manifestou sua solidariedade ao povo e ao governo da Rússia. Segundo o Itamaraty, não há registro de brasileiros entre as vítimas até o momento.
A Rússia decretou três dias de luto nacional. Em São Petersburgo as bandeiras amanheceram a meio mastro. As autoridades reforçaram a segurança no metrô de Moscou e nos aeroportos do país.
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