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Coreia do Norte/EUA

EUA condenam novos tiros de mísseis norte-coreanos

A Coreia do Norte lançou nesta segunda-feira três mísseis balísticos a partir do condado de Hwangju, na costa oriental. O teste acontece menos de 15 dias depois do lançamento de um outro foguete por um submarino norte-coreano.

A Coreia do Norte lançou nesta segunda-feira três mísseis balísticos a partir de sua costa leste. Foto de arquivo do 25/08/16
A Coreia do Norte lançou nesta segunda-feira três mísseis balísticos a partir de sua costa leste. Foto de arquivo do 25/08/16 REUTERS/KCNA
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Os mísseis caíram no mar do Japão e atingiram um alcance de mil quilômetros, segundo um comunicado do Ministério da Defesa da Coreia do Sul. Os membros da delegação americana no G20 condenaram o ataque e prometeram "reforçar a determinação da comunidade internacional" contra os atos de Pyongyang. O disparo foi classificado pelo líder norte-coreano Kim Jong-Un de "imenso êxito" que coloca a Coreia do Norte "na vanguarda das potências militares dotadas de capacidade nuclear de ataque".

Os disparos ocorreram apenas algumas horas depois de uma reunião da presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, e do líder chinês, Xi Jinping, durante o G20 de Hangzhou. A China é o principal aliado de Pyongyang, mas as relações ficaram tensas recentemente devido ao programa nuclear e balístico norte-coreano.

O ministério japonês da Defesa também expressou "sua profunda preocupação com os disparos de mísseis, que constituem uma grave ameaça para a segurança nacional do Japão", segundo um comunicado. A ONU proíbe a Coreia do Norte de usar qualquer tecnologia de mísseis balísticos, mas neste ano o país realizou cerca de 20 testes e um teste nuclear, feito em janeiro.

No último lançamento feito pela Coreia do Norte, em 24 de agosto, o míssil percorreu cerca de 500 quilômetros em direção ao Japão, o que, para os especialistas, representa um claro progresso nos programas balísticos norte-coreanos.

China reitera oposição a antimíssil americano

Seul respondeu à multiplicação de disparos de mísseis norte-coreanos aceitando a controversa mobilização em seu território do escudo antimísseis americano THAAD, decisão condenada por China e Rússia. Em Hangzhou, Xi Jinping reiterou a oposição de seu país à implementação do sistema antimísseis dos Estados Unidos.

Para os chineses, a medida pode "intensificar as divergências" na região, segundo a agência Xinhua. Park também declarou que as persistentes provocações de Pyongyang representam um desafio para as relações entre Seul e Pequim, segundo a agência sul-coreana Yonhap.

 

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