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Terrorismo

Líder da Al Qaeda incita jovens a se inspirar em irmãos que atacaram Charlie Hebdo

O líder da Al Qaeda Ayman al-Zawahri clamou que homens jovens muçulmanos nos Estados Unidos e outros países do Ocidente realizem ataques dentro desses países e pediu mais união entre os militantes. Al-Zawahri disse que irmãos Kouachi, que atacaram jornal Charlie Hebdo, são “exemplos” a seguir.

Ayman Al Zawahri já tinha divulgado outro vídeo na quarta-feira.
Ayman Al Zawahri já tinha divulgado outro vídeo na quarta-feira. REUTERS
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"Eu peço que todos os muçulmanos que possam prejudicar os países da coalizão para não hesitar. Precisamos focar em mover a guerra para o coração das casas e cidade do Ocidente, especificamente da América", disse, em gravação de áudio publicada na internet neste domingo (13). Al-Zawahri se referia aos países que fazem parte da coalizão liderada pelos americanos contra o terrorismo no Iraque e na Síria.

O chefe da organização sugeriu que a juventude muçulmana no Ocidente tome como exemplo os irmãos Tsarnaey e Kouachi, que realizaram os bombardeios na maratona de Boston e os ataques ao jornal Charlie Hebdo, em Paris. Não ficou claro quando a gravação de áudio foi feita, mas referências ao ex-líder do Talibã Mullah Mohamed Omar como estando vivo sugerem que ela tenha pelo menos dois meses. A morte de Omar foi anunciada pelo governo do Afeganistão no fim de julho.

Divergência com grupo Estado Islâmico

Al-Zawahri reiterou sua posição sobre o Estado Islâmico, repetindo o que havia dito em gravação publicada na quarta-feira, de que via os pedidos do grupo de ser um califado como ilegítimos. O líder ressaltou, entretanto, que se uniria ao EI nos combates contra o Ocidente e forças seculares no Iraque e na Síria.

Ex-médico egípcio, al-Zawahri pediu unidade entre as facções militantes islâmicas na Síria e no Iraque, onde uma coalizão liderada pelo Ocidente tem bombardeado alvos do Estado Islâmico. Ele reconhece, entretanto, que a união é um objetivo “difícil”. O líder pediu a criação de uma corte independente para resolver disputas, baseada na charia, a lei islâmica.

Com informações Reuters
 

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