França lança ofensiva massiva contra grupo EI no Iraque
Na madrugada desta sexta-feira (24), a França lançou seu sétimo bombardeio contra alvos do grupo terrorista Estado Islâmico no Iraque, em uma ação coordenada com outros aviões da coalizão. O bombardeio massivo "fez mal" aos jihadistas, como declarou o chefe do Estado Maior das Forças Armadas francesas.
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Caças franceses destruíram um centro de treinamento dos ultrarradicais islâmicos, além de depósitos de armas e munição perto da cidade de Kirkouk, na região norte iraquiana.
Este foi o primeiro ataque massivo da França contra os jihadistas. O chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Pierre de Villiers, informou que 70 bombas, 12 guiadas por laser à distância, foram lançadas contra alvos terroristas. O chefe do Estado Maior comemorou o sucesso da operação, dizendo que ela realmente "fez mal aos jihadistas". A França tem atualmente nove caças Rafale participando dos bombardeios da coalizão no Iraque.
Resistência
O comando americano está otimista com as operações em Kobane, a cidade síria controlada em grande parte pelo grupo Estado Islâmico na fronteira com a Turquia. Os combatentes curdos de Kobane estão resistindo aos jihadistas, com a ajuda das armas enviadas esta semana pelos Estados Unidos. No Iraque, a situação é mais difícil, já que as forças iraquianas ainda não têm condições de reconquistar o território.
Na outra frente de combate aos extremistas na Síria, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que o Partido da União Democrática, principal formação política curda-síria, autorizou a passagem de 1.300 soldados do Exército Sírio Livre para apoiar os combatentes cercados pelos jihadistas em Kobane.
Na quinta-feira (23), a Turquia já havia autorizado a passagem pelo seu território de cerca de 200 peshmergas, combatentes curdos do Iraque, para apoiar a resistência ao grupo Estado Islâmico.
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