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Síria/Irã

Irã apoia projeto "político" de Assad para fim do conflito

Nesta segunda-feira, o Irã, principal aliado da Síria, declarou seu apoio ao plano de saída de crise anunciado no domingo, pelo presidente sírio Bashar al-Assad.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, afirmou que o governo sírio "rejeita a violência e o terrorismo", se referindo ao conflito entre exército e forças rebeldes que já provocou a morte de 60 mil pessoas.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, afirmou que o governo sírio "rejeita a violência e o terrorismo", se referindo ao conflito entre exército e forças rebeldes que já provocou a morte de 60 mil pessoas. Reuters/Ben Job
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“A república islamita apoia a iniciativa do presidente Assad para uma solução global para a crise no país”, declarou ministro iraniano de Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi, em um comunicado.

Segundo o chanceler, o plano de Damasco, "rejeita a violência, o terrorismo e as ingerências estrangeiras e propõe uma solução para o fim do conflito”, que começou em março de 2011 e já provocou a morte de pelo menos 60 mil pessoas, de acordo com as Nações Unidas. Salehi pediu que a comunidade internacional "aproveite a oportunidade" oferecida pela ação do governo sírio em seu primeiro discurso dos últimos sete meses, para “reestabelecer a segurança e a estabilidade da Síria e evitar a extensão da crise na região".

O plano "político" de Assad foi rejeitado pela oposição síria e pelos governos ocidentais e classificado pelos Estados Unidos como uma proposta "desconectada da realidade".

Bloqueio

O Irã, que vê na Síria um aliado contra Israel, registrou uma queda de 40% em suas exportações de petróleo nos últimos nove meses, segundo informações do ministro iraniano do Petróleo, Rostam Ghassemi. Os números refletem as consequências econômicas das sanções internacionais impostas por diversos países desde o início de 2012, diante da continuidade do controverso programa nuclear iraniano.

Os recursos vindos do combustível tiveram uma redução de 45%, com a queda de quase um quarto da produção de petróleo no país. Esse é o nível mais baixo desde a guerra Irã-Iraque nos anos 80 e deixa o país no quarto lugar do ranking de produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), de acordo com dados de novembro do ano passado.

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