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Congo/tragédia

Congo enterra as vítimas das explosões de déposito de munição

Milhares de pessoas assistiram neste domingo em Brazzavile aos funerais das 145 das 223 vítimas da explosão de depósito de munição, exatamente uma semana após a tragédia que deixoun também outros 2.300 feridos e 14 mil pessoas desabrigadas. Cobertos com a bandeira do Congo, com as cores verde, amarela e vermelha, e com uma ramo de flores, os caixões das 145 vítimas identificadas chegaram pela manhã na esplanada do Palácio do Congresso da capital.

Préparatifs de l'inhumation des 200 victimes du drame de Mpila, le 9 mars 2012.
Préparatifs de l'inhumation des 200 victimes du drame de Mpila, le 9 mars 2012. AFP/Guy Gervais Kitina
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O presidente Denis Sassou Nguesso e demais autoridades congolesas participaram da cerimônia que contou com a participação de familiares das vítimas e milhares de pessoas que foram ao local vestidas de branco e preto.
Depois de um culto ecumênico (católico, protestantes e da Igreja africana kibanguista), o presidente congolês depositou uma ramo de flores e prestou homenagens às famílias.

Na sequência, vários caminhões funerários levaram os corpos até o cemitério no centro da cidade para o enterro. O funeral marca o fim do luto nacional decretado desde a última terça-feira pelas autoridades do país.

A série de explosões de um depósito de munição da caserna de um regimento de blindados na região leste de Brazzaville no dia 4 de março deixou outros 14 mil deabrigados que tiveram suas casas destruídas. O balanço de vítimas pode ainda ser maior devido a corpos que podem ainda ser encontrados nas proximidades do depósito de munição onde ainda não foi autorizado o trabalho de eliminar os explosivos.

O acidente pode ter sido desencadeado após um curto-circuito, de acordo com o governo que determinou a abertura de um inquérito para investigar o drama.

Os principais hospitais da cidade contaram com a ajuda enviada de outros países para conseguir dar assistência aos sobreviventes. O Observatório congolês de Defesa dos Direitos Humanos criticou a gestão da crise pelas autoridades, lamentando principalmente a insuficiência das medidas de apoio aos desabrigados nos locais improvisados para acolhê-los.

O governo pediu ajuda do Alto Comissariado da ONU para refugiados para dar melhor assistência às desabrigados que foram acolhidos em jardins de duas Igrejas, um mercado coberto e estádios de futebol da cidade.
 

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