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Síria/Ataques

Homs é alvo dos ataques mais violentos dos últimos dias

Ignorando mais uma vez os apelos internacionais para cessar a violência, as forças do presidente sírio Bachar al-Assad voltaram a bombardear nesta terça-feira em Homs. Segundo organizações de Direitos Humanos, esse foi um dos ataques mais intensos à cidade, um dos bastiões da contestação na Síria. Representantes da ONU temem que a falta de ação do Conselho de Segurança esteja “incentivando” a ofensiva do regime de Damasco.

Pelo menos seis pessoas morreram nos ataques a Homs nesta terça-feira.
Pelo menos seis pessoas morreram nos ataques a Homs nesta terça-feira. REUTERS/Handout
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Homs foi alvo de intensos bombardeios nessa terça-feira. Segundo o Observatório sírio dos Direitos Humanos, uma média de duas bombas por minuto tem atingido a cidade. A instituição afirma que esse é o pior ataque vivido pela localidade, bastião da contestação contra o regime do presidente sírio Bachar AL-Assad. Pelo menos seis pessoas morreram.

Na segunda-feira, diante da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, a alta comissária dos Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou que a falta de ação do Conselho de Segurança sobre a Síria está resultando em "ataques de uma força implacável". O presidente da Assembleia Geral da ONU, o catariano Nassir al Nasser, concordou que a situação está "insuportável", e afirmou que um projeto de resolução árabe será distribuído para os países entre hoje e amanhã. Ele espera que a proposta seja votada ainda nesta semana. No entanto, uma resolução da Assembleia Geral não tem o mesmo poder de ação que uma decisão do Conselho de Segurança, no qual a Rússia e a China têm sistematicamente vetado os textos apresentados até agora.

Na segunda-feira, o presidente norte-americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, conversaram por telefone sobre a situação na Síria e concordaram sobre a necessidade de "uma unidade internacional". Eles defendem "iniciativas adicionais à ONU e uma coalizão forte" entre os membros do chamado grupo dos Amigos da Síria, que deve se reunir pela primeira vez no dia 24, na Tunísia.

Enquanto isso, o conselheiro de Estado chinês, Dai Bingguo, pediu à secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, que respeitasse a posição de não-ingerência adotada pela China face à violência na Síria. Segundo o diplomata, a crise política no país árabe é "uma questão interna".

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