Prejuízo com catástrofes naturais bateu recorde em 2011, diz estudo da ONU
Os prejuízos causados por catástrofes naturais bateram o recorde no ano passado, atingindo a soma de US$366 bilhões. A informação consta no último estudo anual divulgado pela ONU nesta quarta-feira.Foram 302 desastres naturais, que provocaram a morte de 29.782 pessoas e afetaram cerca de 260 milhões.
Publicado em: Modificado em:
A maior parte dos prejuízos, cerca de US$210 bilhões, concentrou-se no Japão. "O grande tremor de terra no Japão e o tsunami nos lembram que não se pode ignorar as lições ha história", declarou Margareta Wahlström, diretora de estratégia internacional de prevenção de catástrofes das Nações Unidas. A maioria das perdas humanas também são ligadas a terremotos: 20.943 vítimas fatais, das quais 19.846 no Japão, sobre o total de 29.782 mortes.
Em 2011, além dos tremores de terra no Japão, Turquia e Nova Zelândia, grandes inundações atingiram a Tailândia e a Austrália e furacões afetaram os Estados Unidos. Desastres que demonstram que os países desenvolvidos ou que não estão na penúria, também podem ser devastados.
O estudo da ONU também analisa que os prejuízos não são avaliados apenas pelo impacto das catástrofes, mas também pelas suas consequências em termos de saúde sobre as populações atingidas, principalmente quando acontecem inundações. Um exemplo: as crianças que foram vítimas de enchentes são mais propícias a contraírem infecções respiratórias. Por esta razão, as inundações são o tipo de catástrofe que apresenta o maior potencial em matéria de prevenção.
O último recorde em termos de prejuízos econômicos ocorreu em 2005, com o montante de 243 bilhões.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro