Obama confirma reforço militar na região Ásia Pacífico
O presidente norte-americano chegou a Indonésia nesta quinta-feira, 17 de novembro, para participar da reunião de Cúpula da Ásia Oriental (EAS, da sigla em inglês). Antes de desembarcar em Barack Obama confirmou a sua estratégia de reforçar a presença militar norte-americana na região, apesar dos protestos na China.
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O evento reúne 18 países, que representam mais da metade da população mundial. Todas as atenções estão voltadas para o encontro entre o líder norte-americano e o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, em um contexto de tensão entre os dois países, que tentam se impor na região Ásia-Pacífico.
Os Estados Unidos, preocupados com o crescimento econômico, político e militar da China, multiplicam suas iniciativas, inclusive militares, para afirmar sua presença naquela zona do globo. Já Pequim critica as tentativas de intervenção dos Estados Unidos.
Nesta quinta-feira, ainda na Austrália, antes de embarcar para a Indonésia, Obama afirmou que os cortes orçamentários do Pentágono não vão atingir a zona Ásia Pacifico. "Disse à minha equipe de segurança nacional que encerradas as guerras atuais, ou seja, a saída do Iraque e do Afeganistão, as missões na região Ásia Pacífico serão nossa prioridade", declarou o chefe da Casa Branca.
O presidente norte-americano martelou que os Estados Unidos são uma potência do Pacífico, e “pretende continuar como tal”. Ontem, Obama anunciou o envio suplementar de soldados americanos ao norte da Austrália no ano que vem, uma decisão que os chineses chamaram de inoportuna.
Durante seu discurso pronunciado em Camberra sobre a visão dos Estados Unidos para a região, Obama disse ainda que vai trabalhar em favor de uma maior cooperação com Pequim, ampliando principalmente a comunicação entre as Forças Armadas dos dois países. Ele espera com isso, evitar "erros de cálculo".
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