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Síria

Pelo menos 52 civis morrem na Síria, reprimidos pelo Exército

Pelo menos 52 civis morreram neste domingo durante operações militares na Síria. A maioria delas, 42 pessoas, teria morrido em confrontos na cidade de Deir Ezzor, leste do país, que foi tomada pelo exército, segundo informou a Liga síria para os Direitos Humanos.

Manifestação em Hama, no centro da Síria, no dia 29 de julho de 2011.
Manifestação em Hama, no centro da Síria, no dia 29 de julho de 2011. Reuters/Handout
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Desde hoje de manhã, milhares de pessoas tentavam deixar a cidade em direção ao norte do país. O regime do presidente Bachar al-Assad enviou tanques de guerra a Deir ez Zor para intimidar os manifestantes contra o regime.

Neste domingo, a Liga Árabe fez um apelo ao governo sírio para que "cesse imediatamente", a violência contra os manifestantes. Em um comunicado oficial, a organização indica estar preocupada com a degradação da segurança na Síria. Essa é a primeira vez que a Liga Árabe se pronuncia oficialmente desde o início da rebelião popular no país, em março deste ano.

Neste domingo, o presidente da Síria, Bashar al Assad, justificou a repressão, afirmando que é um "dever do Estado" proteger a segurança de seus cidadãos e agir contra aqueles que "violam a lei". A declaração foi feita em Damasco, depois que al Assad se reuniu com o ministro das Relações Exteriores do Líbano, Adnan Mansour.

Desde o início dos protestos populares contra o regime, o governo síriou afirma que as manifestações são obra de grupos terroristas e de baderneiros, que seguem ordens externas, em uma "conspiração" para desestabilizar a Síria.

 

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