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Índia/Atentados

Explosões em Mumbai fazem dezenas de mortos

Três explosões deixaram pelo menos 21 mortos e mais de 100 feridos nesta quarta-feira em Mumbai, a capital financeira da Índia. Esse foi o atentado mais grave que o país sofreu desde os ataques cometidos por um grupo extremista em 2008.

Os atentados de Mumbai ainda não foram reivindicados, mas as autoridades confirmam as suspeitas de um ataque terrorista.
Os atentados de Mumbai ainda não foram reivindicados, mas as autoridades confirmam as suspeitas de um ataque terrorista. Reuters
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As bombas explodiram em um bairro residencial de classe média, em um mercado de ouro e em um prédio situados no sul de Mumbai, a cidade mais populosa da Índia. As deflagrações ocorreram com intervalos de apenas 15 minutos, à partir das 18h50 no horário local. O ministro do Interior da Índia confirmou que o ataque desta quarta-feira, que fez pelo menos 21 mortos e mais de 100 feridos, foi cometido por terroristas. Até agora nenhum grupo reivindicou o ato.

“Trata-se de um novo ataque no coração da Índia”, disse o chefe do governo da região, em alusão aos atentados anteriores na região. Em 2008, Mumbai foi alvo de ações terroristas coordenadas por um comando islâmico, que deixaram 166 mortos, em uma operação que durou mais de 60 horas. A Índia acusou o grupo Lashkar-e-Taïba (LeT), com base no Paquistão, de ter orquestrado os atentados que acabaram causando a supressão das já difíceis discussões de paz entre os vizinhos indianos e paquistaneses.

O primeiro-ministro indiano Manmohan Singh condenou o atentado desta quarta-feira e pediu à população que mantenha a calma. O ministro do Interior do país convocou uma reunião de urgência com membros do governo e da segurança para discutir as consequências do episódio.

Reações da comunidade internacional

A comunidade internacional já exprimiu suas primeiras reações. O presidente norte-americano Barack Obama qualificou os atentados de “revoltantes”. O ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, fala de atos “bárbaros” e lembrou que a França apoia a Índia em sua luta contra o terrorismo.

Do lado alemão, Guido Westerwelle, ministro das Relações Exteriores do país, que preside atualmente o Conselho de Segurança da Onu, condenou o episódio e pediu que os autores sejam punidos.

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