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Síria/Repressão

Regime sírio deixa Cruz Vermelha entrar em cidades rebeladas

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR), com sede em Genebra, informou hoje ter conseguido visitar cidades sírias afetadas pelos protestos que têm sido reprimidos com violência pelas forças do presidente Bashar al-Assad. Funcionários do CICR estiveram nos dias 28 e 29 de junho em Daraa, no sul, e Idlib, no norte da Síria, onde puderam distrubuir kits de primeiros-socorros aos habitantes.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, enviou o Exército às principais cidades do país.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, enviou o Exército às principais cidades do país. Reuters
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Hicham Hassam, porta-voz do CICR, disse que a organização humanitária precisou de várias semanas para conseguir uma autorização do governo sírio para entrar no país. A visita a duas cidades afetadas pelo movimento de revolta popular, duramente reprimido pelo regime, foi rápida mas permitiu à Cruz Vermelha fazer um levantamento das necessidades locais. 

A repressão do Exército sírio na cidade de Hama continua intensa. Segundo relatos, 22 civis morreram nessa terça-feira e 80 ficaram feridos por tiros disparados por militares. A cidade, de 650 mil habitantes, está cercada pelo Exército. Para repelir a entrada dos tanques, a população bloqueou as entradas de Hama com pneus, pedaços de madeira e latas de lixo.

Organizações de defesa dos direitos humanos afirmam que pelo menos 500 pessoas já foram presas nos últimos dias em Hama, uma das cidades que concentra as maiores manifestações contra o regime de Bashar al-Assad desde o início dos protestos, em março.

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