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Líbia/ violência

Ministro italiano recebe líder insurgente líbio

Pelo menos 100 pessoas morreram nas últimas 48 horas em cidades a sudoeste de Trípoli, capital da Líbia, que estão sendo bombardeadas pelas forças de Muammar Kadafi. A Itália reafirmou hoje que vai manter o apoio aos rebeldes, enviando ajuda humanitária para as cidades dominadas por eles, e que a próxima reunião do chamado grupo de contato, que reúne os países envolvidos na crise líbia, vai tentar encontrar meios para facilitar a venda do petróleo controlado pelos insurgentes para distribuidores internacionais.

Chanceler italiano, Franco Frattini, quer aumentar a ajuda aos rebeldes líbios.
Chanceler italiano, Franco Frattini, quer aumentar a ajuda aos rebeldes líbios. Reuters
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Citando o chefe dos insurgentes, Moustapha Abdeljalil, com quem se encontrou hoje, em Roma, o ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini, disse que os conflitos armados já mataram 10 mil pessoas e feriram pelo menos 50 mil.

O italiano ainda informou que o grupo de contato vai tentar desbloquear os fundos congelados de Kadafi no exterior e enviá-los ao povo líbio. Já o envio de armas ou de tropas terrestres ainda é alvo de forte controversa entre os países aliados. O presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia francesa, Axel Poniatowski, defende o envio de forças especiais ao solo líbio para guiar os bombardeios da Otan.

Nesta manhã, os aviões da Otan voltaram a bombardear Trípoli, Sirte e Al Aziziah, ao sul da capital. Em Bruxelas, a organização informou que os alvos eram estruturas de telecomunicações e o quartel-general da 32ª brigada de Kadafi.

Diante da crise humanitária em Misrata, a terceira maior cidade do país e onde mais de mil pessoas morreram em seis semanas de cerco militar imposto pelo ditador, Kadafi fez uma concessão. A ONU recebeu autorização para abrir um corredor humanitário e enviar assistência médica aos feridos.

Situação no Iêmen é debatida

A situação do Iêmen, país da península arábica igualmente confrontado a um forte movimento popular que reivindica a saída do presidente Ali Abdallah Saleh - há 32 anos no cargo -, será pela primeira vez tema de uma reunião, hoje, do Conselho de Segurança da ONU. Chanceleres do Conselho de Cooperação do Golfo também debatem uma solução à crise política do país em um encontro em Abu Dhabi.
 

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