Diretor da Human Rights Watch não crê em intervenção da ONU na Líbia
Proibida de entrar na Líbia, é do Egito que a Human Rights Watch contabiliza o número de vítimas da violenta reação de Muamar Kadafi às manifestações que tiveram início na quarta-feira da semana passada. A ONG internacional estima que pelo menos 300 pessoas foram mortas no país. Somente nesta segunda-feira, mais 62 cidadãos morreram durante protestos na capital Trípoli. Em entrevista à colaboradora da RFI Cris Vieira, o diretor da instituição na França, Jean-Marie Fardeau, explica que a apuração é feita por telefone e alerta: o número de vítimas é certamente maior. O diretor da Human Rights Watch francesa acha que as Nações Unidas não aprovarão uma intervenção no país e diz que o fim da violência na Líbia depende de fortes pressões diplomáticas, econômicas e políticas da comunidade internacional.Ouça abaixo trechos da entrevista.
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