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Tunísia/revolta social

Revolta social contra custo de vida pode ter provocado mais de 50 mortes na Tunísia

Um jovem tunisiano de 23 anos cometeu suicídio segunda-feira à noite, ao se jogar contra fios de alta tensão. É o quinto suicídio na onda de violência e protestos contra o aumento do custo de vida na Tunísia. Mais de 50 pessoas já morreram nos confrontos, segundo fontes sindicais.

Confrontos entre manifestantes e policiais nas ruas de Sidi Bouzid na Tunísia. 9 de janeiro de 2011
Confrontos entre manifestantes e policiais nas ruas de Sidi Bouzid na Tunísia. 9 de janeiro de 2011 STR / AFP
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Na Tunísia, escolas e universidades permaneceram fechadas nesta terça-feira. A decisão foi tomada apos os violentos confrontos entre manifestantes e forças da ordem, que já causaram a morte de, pelo menos, 35 pessoas, segundo um novo balança divulgado hoje pelas autoridades.

Fontes sindicais falam em mais de 50 mortos em Kaserin, a 290 km ao sul da capital Túnis, após confrontos violentos nos últimos três dias. Uma fonte denuncia que a polícia atirou contra cortejos fúnebres na cidade

As manifestações tiveram início em meados de dezembro, depois que um vendedor ambulante ateou fogo ao própio corpo para protestar contra a polícia, que havia confiscado sua mercadoria. Desde então, as manifestações se multiplicam na Tunísia.

Na segunda-feira, um jovem de 23 anos teria se suicidado, uma testemunha próxima da vítima, na região de El Omrane, no centro-oeste do país. O rapaz, com diploma universitário e desempregado, foi ferido à bala em confrontos do último dia 24 de dezembro.

Elas têm sido associadas à insatisfação em relação ao desemprego e a uma grave crise social. O presidente Ben Ali, que classificou as manifestações de "atos terroristas", prometeu criar 300 mi novos empregos até 2012.

 

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