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G-20

Presidente sul-coreano pede reforma no FMI em reunião do G-20

Na abertura do encontro, que começou nesta sexta-feira, o chefe de estado Lee Myung Bak pediu "mais credibilidade nas reuniões do G-20.” A guerra cambial também estará no centro dos debates.

A foto oficial dos ministros das finanças que participam do G-20
A foto oficial dos ministros das finanças que participam do G-20 ©Reuters
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Os ministros das Finanças do G-20 se reúnem a partir desta sexta-feira na Coreia do Sul num clima de "guerra de moedas", termo criado pelo ministro brasileiro da Fazenda Guido Mantega. Os principais países ricos e emergentes se acusam mutuamente de manipular a taxa de câmbio de suas moedas para estimular a exportação e a economia. No encontro, os ministros das finanças e dos bancos centrais dos países ricos e emergentes devem discutir os meios para uma reforma do sistema financeiro e acalmar as tensões em torno da chamada "guerra do câmbio".

No discurso de abertura do encontro, o presidente sul-coreano Lee Myung Bak lembrou que é importante "distribuir melhor o poder dentro do FMI e reforçar a credibilidade das reuniões do G-20. Peço que todos cheguem a um acordo sobre todas essas questões, para o bem da economia mundial."

Os Estados Unidos querem que os países com excedente comercial façam reformas estruturais e também de sua política de câmbio para reforçar a retomada do crescimento da economia mundial. O pedido, feito através de uma carta enviada pelo secretário norte -americano do Tesouro, Timothy Geithner, foi feito a todos os integrantes do G20 mas tem um alvo bem preciso: a China.

O governo de Pequim é acusado, principalmente por Washington, de manter artificialmente sua moeda desvalorizada para dinamizar sua economia e as exportações do país. "Os países do G20 devem deixar de aplicar políticas de taxas de câmbio para ganhar mais competitividade", declarou Geithner.  No início da reunião o ministro japonês da Economia, Yoshihiko Noda, revelou todo seu pessimismo ao dizer que o G20 deverá se concentrar em temas globais e não deverá abordar políticas monetárias para tratar do yuan ou de qualquer outra moeda.

 O encontro entre os ministros de economia e finanças do G-20 é preparatório para a Cúpula dos chefes de estado e de governo, programada para os dias 11 e 12 de novembro, também na Coreia do Sul.
 

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