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Filipinas/Sequestro

Sequestro de ônibus de turistas em Manila termina em banho de sangue

  Em pleno centro de Manila, nas Filipinas, um ex-policial armado sequestrou nesta segunda-feira um ônibus com 22 passageiros, entre eles, diversos turistas e crianças. A ação terminou com a morte do sequestrador e de diversos reféns.

Refém sendo retirada pela polícia do ônibus turístico em Manila, nas Filipinas.
Refém sendo retirada pela polícia do ônibus turístico em Manila, nas Filipinas. REUTERS
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Armado com um fuzil de assalto M-16, Rolando Mendoza invadiu um ônibus de turistas de Hong Kong em pleno centro de Manila, capital das Filipinas, na manhã desta segunda-feira, 22h de domingo no horário de Brasília.

Mendoza, desesperado, exigia a sua reintegração na força policial. Premiado em 1986 como um dos dez melhores oficiais de polícia do país, ele foi demitido em 2008, acusado de roubo, extorsão e envolvimento com o tráfico de droga. A corrupção é um problema endêmico na polícia e no sistema judiciário das Filipinas.
Durante as 12 horas que durou o sequestro, Mendoza libertou seis pessoas, entre as quais crianças, um idoso doente e filipinos. O motorista e outros 15 turistas permaneceram como reféns. Oito morreram.

Caos

O sequestro terminou com uma ofensiva policial ao ônibus, durante a qual o ex-policial foi morto. Diante das câmeras de televisão internacionais, foram retirados quatro reféns com vida, em estado de choque.

O cerco durou 45 minutos e foi complicado pela chuva incessante e pelo fato de ter sido realizado durante a noite. Observando a movimentação da polícia de dentro do ônibus, Mendoza disse por telefone a uma rádio local: "Sei que a polícia me matará. Eu digo que eu também posso fazer o mesmo, a qualquer momento".
A força policial e os serviços de emergência do país se mostraram despreparados para lidar com uma situação deessa gravidade, o que contribuiu para a atmosfera caótica dos últimos momentos do sequestro.

O ministro das Relações Exteriores da China, Donald Tsang, lamentou o modo como as autoridades filipinas lidaram com a situação.

As autoridades de Hong Kong anunciaram que dois aviões da companhia Cathay Pacific foram fretados pelo governo para levar as famílias dos reféns a Manila.

 

 

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