Roma procura patrocinadores para restaurar o Coliseu

A prefeitura de Roma anunciou nesta quarta-feira o projeto para recuperar o Coliseu, um dos monumentos mais visitados do mundo, com a ajuda da iniciativa privada. A restauraçao inclui a melhoria do sistema de iluminação e de segurança das instalações. As obras do Coliseu de Roma, construído entre os anos 70 e 90 dC, devem  ter uma duração de dois anos a três anos.

Coliseu de Roma Reuters

Dentro de uma semana, abrem-se oficialmente as inscrições dos candidatos italianos e estrangeiros dispostos a patrocinarem as obras de restauração do legendário Coliseu, um dos mais significativos monumentos de Roma e do Antigo Império.

Pessoas e empresas, redes bancárias e financeiras, assim como grandes grupos industriais, poderão participar do edital, a ser publicado no dia 4 de agosto, de seleção para a cobertura das despesas de restauração, calculadas em 25 milhões de euros.

O ministro dos Bens Culturais, Sandro Bondi, e o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, anunciam que buscam patrocinadores discretos e dispostos a financiarem as obras sem que o monumento seja fechado ao público.

Não haverá cartazes publicitários cobrindo os arcos nem as galerias do Coliseu, cujo verdadeiro nome histórico é Anfiteatro Flávio. Os patrocinadores poderão colocar seus símbolos nos bilhetes de ingresso vendidos ao público.

Os candidatos terão 30 dias para apresentarem suas propostas. O início das obras, divididas em sete etapas, é previsto para outubro próximo, para serem concluídas no prazo de três anos.

Segundo o Ministro Sandro Bondi, essa grande operação de patrocínio das obras de restauração do Coliseu, declarado pela Unesco patrimônio da Humanidade, vai dar certo. E até poderá ser repetida para outros monumentos italianos.

Colaboração de Lisa Maria Silva, correspondente da RFI em Roma