Potências reagem com cautela a acordo assinado pelo Irã sobre troca de urânio
As reações ao acordo assinado hoje pelo Irã, Brasil, e Turquia sobre o programa nuclear iraniano são, até o momento, poucas e prudentes. Na França, o ministro das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, declarou que cabe à Agência Internacional de Energia Atômica se manifestar sobre o acordo, que prevê a troca de urânio de baixo enriquecimento por combustível nuclear para uso civil.
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O ministro francês felicitou o que chamou de tenacidade do Brasil e da Turquia, mas esclareceu que a França ainda não tem o texto integral do acordo.
"Nós saudamos este acordo" e "a tenacidade com a qual nossos amigos turcos e brasileiros conduziram essa iniciativa. Sempre é bom dialogar, mas é sempre melhor escutar", completou o chanceler em entrevista à Rádio França Internacional e à agência de notícias AFP.
A União Europeia também reagiu com prudência, afirmando que o acordo não responde a todas as preocupações sobre o programa nuclear iraniano. Um porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, considerou o acordo insuficiente.
Já a Alemanha afirmou que nenhum documento pode subsittuir um acordo entre o Irã e a Agência Internacional de Energia Atomica.
Os Estados Unidos, que se mostraram céticos com relação a um possível entendimento e são os mais favoráveis a sanções contra o governo do Irã, ainda não reagiram.
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