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Tailândia/Crise

Exército aumenta pressão contra manifestantes na Tailândia

Os confrontos entre a polícia e os manifestantes antigoverno no centro da capital da Tailândia deixaram cinco mortos e pelo menos setenta feridos.  Na noite de ontem, um general tailandês favorável aos "camisas vermelhas" foi baleado. Mas, segundo as autoridades médicas, já foi operado e não corre risco de vida.

Confrontos entre a polícia e os manifestantes na capital tailandesa.
Confrontos entre a polícia e os manifestantes na capital tailandesa. Reuters
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A nova onda de confrontos é resultado da crise política na Tailândia cada vez mais crítica. O governo mandou o exército cercar a área onde os manifestantes estão concentrados em seus acampamentos. Um dos mortos durante o violento embate entre as forças do governo e manifestantes era um opositor conhecido encarregado da segurança do acampamento no centro financeiro e comercial de Bangcoc.
Vários pelotões de soldados tentam retomar os principais pontos do centro financeiro de Bangcoc com armamento pesado. Entricheirados em barreiras improvisadas feitas com pneus, bambu e arame farpado, os manifestantes pressionam os pelotões de soldados. Segundo testemunhas, os manifestantes têm conseguido resistir à ofensiva militar. Os "camisas vermelhas" incendiaram veículos militares e trocaram tiros com os soldados tailandeses nesta sexta-feira.
Diante da violência dos confrontos, o governo tailandês acena com uma espécie de recuo estratégico. « No momento não lançaremos um operação contra a área ocupada, mas achamos que novas violências devem ocorrer hoje à noite », disse o coronel Sunsern Kaewkumnerd.
O estado de emergência, já decretado na capital Bancoc, foi ampliado para mais 15 províncias do norte e nordeste do país, bases dos "camisas vermelhas" opositores ao atual governo e partidários do ex-primeiro-ministro deposto, Thaksin Shinawatra, que exigem eleições antecipadas.
O atual premiê, Abhisit Vejajjiva cancelou a oferta de eleições antecipadas em troca do fim da mobilização dos “camisas vermelhas”. A crise preocupa a comunidade internacional, Estados Unidos e Grã-Bretanha fecharam suas embaixadas no país.
 

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