Camisas vermelhas pedem intervenção da UE
As autoridades tailandesas anunciaram, nesta quinta-feira, que vão intensificar as ações contra os manifestantes antigovernistas, os camisas vermelhas, em Bangoc. Temendo uma ofensiva violenta, os partidários antigoverno pedem uma intervenção europeia.
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Os camisas vermelhas, opositores do governo da Talândia, enviaram um apelo à União Europeia. Segundo um manifesto distribuído aos jornalistas nesta quinta-feira, o grupo antigovernista pede a intervenção da Europa para evitar um banho de sangue. Ontem um soldado foi morto durante os confrontos com os manifestantes opositores do governo, elevando para 27 o número de mortos desde que os conflitos começaram.
Os manifestantes estão acampados no principal centro comercial da capital. Desde março, eles pedem a demissão do atual primeiro ministro Abhisit Vejjajiva. Os "camisas vermelhas" da Frente Unida para a Democracia e contra a Ditadura são, em sua maioria, das zonas rurais do norte e noroeste do país. Eles são partidários do ex-premiê Thaksin Shinawatra, deposto em 2006 e condenado por corrupção, e exigem a renúncia do atual governo e a convocação de novas eleições.
O ministro de Relações Exteriores da Tailândia, Kasit Piromya, tenta acalmar os ânimos. Ele afirmou, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, que a comunidade internacional não precisa se preocupar, pois o governo tem o controle da situação.
Em sete semanas, o conflito já fez 27 mortos e cerca de 1000 feridos. Além disso, o país já começa a sentir perdas econômicas, especialmente no setor de turismo, a segunda principal atividade do país.
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