Vídeo: jornalista da RFI filma invasão de chilenos no Maracanã
Uma hora antes do apito inicial Chile-Espanha, centenas de torcedores chilenos sem ingressos invadiram o estádio do Maracanã. Eles deixaram um rastro de destruição na sala de imprensa, antes de serem detidos pela polícia. O enviado especial da redação América Latina à Copa, Carlos Pizarro, estava no local e relata a violência da invasão.
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Desorientados nos corredores do Maracanã, os torcedores chilenos derrubaram duas paredes e entraram à força na sala de imprensa, onde trabalhavam cerca de 200 jornalistas. Eles quebraram equipamentos e, segundo Carlos Pizarro, roubaram telefones celulares e computadores dos repórteres.
Alertada, a polícia conseguiu prender 88 torcedores, a grande maioria chilenos, mas também torcedores do Peru, da Colômbia e Argentina. Eles receberam ordem para deixar o Brasil em 72 horas, caso contrário serão deportados, conforme explicou o cônsul chileno no Rio de Janeiro, Samuel Ossa Dietsch.
O incidente com os torcedores chilenos somado ao episódio semelhante de segunda-feira, pouco antes do jogo Argentina-Bósnia, revela falhas na segurança do Maracanã. Os 1.500 agentes contratados para monitorar o interior do estádio e os 5 mil policiais que patrulham do lado de fora não deram conta de evitar as cenas de violência.
Um vídeo postado nas redes sociais mostra cerca de 30 torcedores argentinos pulando a cerca do estádio carioca, na última segunda-feira, diante do olhar atônito de um pequeno grupo de agentes de segurança. Nove argentinos foram presos, fichados e posteriormente liberados pela polícia.
Assista abaixo o vídeo do repórter Carlos Pizarro.
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