Para falar a respeito, a família Simeon recebeu a reportagem da Rádio França Internacional em casa, no 14° arrondissement da cidade. “Eu torço pela França, claro, mas também gosto de ver jogar o Brasil, a Espanha, ou seja, as grandes equipes nacionais”, diz Lohan. “Uma final da França com o Brasil não seria nada mal”, acrescenta. Vestindo uma camisa do Santos, presente de amigos brasileiros, o adolescente diz que torce para o Lille, do norte da França.

O pai, Jimmy, especialista em informática de um grande banco francês, conta que ficou assustado com os preços. “Somos quatro, e só com as passagens gastamos cerca de quatro mil euros – e isso depois de pesquisar muito para achar os preços mais baratos”, diz. E as buscas continuam para finalizar as reservas dos hotéis. “É muito caro, mesmo para nós, eu que sou consultor em um banco e minha mulher que é médica”. A família Simeon pretende fazer a viagem em três etapas: São Paulo, Parati e Rio.

A mãe Moana está a par das manifestações contra a Copa do Mundo que acontecem no Brasil. “Entendemos a frustração dos brasileiros, pois apenas uma pequena parcela da população vai se beneficiar de preços tão altos – como os donos de apartamentos alugados, por exemplo”. Mas ela acredita que tudo vai dar certo e que o Brasil vai fazer de tudo para passar uma boa imagem do país durante o torneio.

A caçula Kléa confessa que não é tão fanática por futebol, mas que está acostumada a jogar com o irmão. Sobre a viagem, suas maiores expectativas são a praia, o sol, os estádios e a alegria dos brasileiros, principalmente quando o Brasil faz um gol.

Para ouvir a entrevista e conferir a canja de bossa nova de Jimmy ao violão, clique em “ouvir”.