Tiroteio de Newtown completa um ano sem avanços no debate sobre porte de armas nos EUA
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Esse sábado, 14 de dezembro, marca um ano do tiroteio na escola primária Sandy Hook, na cidade norte-americana de Newtown, em Connecticut. O episódio, que deixou 26 mortos, entre eles 20 crianças, chocou o mundo e trouxe novamente à tona o debate sobre o porte de armas nos Estados Unidos. Várias cerimônias foram organizadas para lembrar a data e o presidente Barack Obama com a primeira-dama Michelle vão fazer um minuto de silêncio em Washington em homenagem às vítimas do tiroteio.
O episódio, que aconteceu duas semanas antes do Natal, marcou a opinião pública, a tal ponto que a escola onde ocorreu o ataque foi demolida para que outro estabelecimento fosse construído no local. O atirador Adam Lanza, de apenas 20 anos de idade, se suicidou após o massacre.
Desde o tiroteio, vários estados norte-americanos endureceram sua legislação sobre o tema, mas a grande reforma nacional defendida pelo presidente Barack Obama ainda não saiu do papel. O texto foi rejeitado no mês de abril após o bloqueio do senado e também diante da pressão do poderoso lobby da NRA (National Rifle Association), associação nacional de atiradores, que representa o principal grupo de caçadores do país e defensores do direito ao porte de armas.
No Fato em Foco de hoje conversamos com Breno da Mata, editor e proprietário do jornal Comunidade News, na cidade de Danbury, em Connecticut, que acompanhou de perto a cobertura do episódio na vizinha Newtown, e Enrique Desmond Arias, professor associado na Escola de políticas públicas na George Mason University. Eles comentam os avanços no debate sobre o porte de armas nos Estados Unidos e o clima nos preparativos da cerimônia que marca um ano do tiroteio.
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