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China/Coreia do Sul

Coreia do Sul anuncia expansão de zona de defesa aérea

A Coreia do Sul anunciou neste domingo a expansão de sua zona de defesa aérea, em resposta à zona decretada unilateralmente pela China, uma decisão que vem intensificando as tensões regionais nos territórios disputados na região. A nova zona sul-coreana se sobrepõe à chinesa e também inclui uma ilha de Ieodo, disputada por Seul e Pequim e chamada pela China de Suyan.

Arquipélago de Senkaku, no mar da China Oriental.
Arquipélago de Senkaku, no mar da China Oriental. REUTERS/Chris Meyers/Files
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"Vamos coordenar com os países vizinhos para evitar qualquer confronto acidental e para garantir a segurança dos aviões", declarou o porta-voz do ministério da Defesa, Kim Min-Seok. "A nova zona de defesa aérea cumpre com as regras e os protocolos internacionais de aviação", acrescentou.

Washington informou que a Coreia do Sul consultou os Estados Unidos antes de expandir sua zona de defesa aérea, que se sobrepõe à anunciada recentemente pela China. O Departamento de Estado elogiou os “esforços de Seul para realizar esta ação de forma responsável, deliberada, mediante consultas prévias com os Estados Unidos e seus vizinhos, incluindo Japão e China".

Zona de identificação aérea

No último dia 23 de novembro, Pequim decretou uma "zona de identificação aérea" (ZAI), abrangendo grande parte do mar da China Oriental. Os aviões que pretendem cruzar esta zona devem apresentar um plano de voo detalhado, mostrar claramente sua nacionalidade e manter comunicações permanentes por rádio, para "responder de forma rápida e apropriada aos pedidos de identificação", sob pena de desencadear "medidas defensivas de emergência".

O anúncio chinês provocou protestos do Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos. Os três países enviaram aviões militares à região, desafiando as ordens chinesas.

Pequim ainda não se pronunciou sobre a ação sul-coreana.
 

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