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Fato em Foco

"Apesar dos incidentes, o Airbus continua voando", diz familiar do voo 447

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Pela primeira vez desde a publicação do relatório final sobre a tragédia do voo AF447, entre Rio-Paris, que deixou 228 mortos, os familiares das vítimas se encontraram com os representantes da BEA, a agência civil francesa responsável pela investigação do acidente. Mais de um ano depois da publicação do documento, eles esperam que a Airbus também seja reconhecida como culpada pela tragédia.

Os familiares das vítimas do voo 447 se reuniram hoje com a BEA, agência civil francesa que investigou as causas do acidente
Os familiares das vítimas do voo 447 se reuniram hoje com a BEA, agência civil francesa que investigou as causas do acidente Foto: Taíssa Stivanin/RFI
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Nesta terça-feira em Paris, os representantes das associações brasileira, alemã e francesa se reuniram com o diretor da BEA, Jean Paul Troadec, e com especialistas que participaram da investigação.

O tempo passou e o assunto aos poucos foi desaparecendo da mídia, mas os familiares das vítimas do voo 447 estimam que muitas de suas perguntas continuam sem resposta, como diz Nelson Marinho, presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do voo 447. Segundo ele, poucas mudanças ocorreram para melhorar a segurança aérea.

Em entrevista à RFI, o diretor do BEA, Jean Paul Troadec, explicou que, desde a publicação do relatório, algumas das 41 recomendações propostas já foram aplicadas : entre elas, a troca de sensores Pitot, a formação dos pilotos, e procedimentos operacionais.

Outras recomendações, ele explica, necessitam de análises mais aprofundadas, e serão implantadas dentro de vários anos. Entre eles, o alarme de perda de sustentação, ou ainda o diretor de voo, que durante a queda teria enviado falsas informações aos pilotos.

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