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Reportagem

Violência em protestos não assusta peregrinos da Jornada da Juventude

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Apesar das imagens de violência e depredações que inundaram as televisões nos últimos dias no Brasil, os peregrinos que participam da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, não parecem preocupados. Enquanto os estrangeiros se informam sobre que regiões é preciso evitar, os brasileiros acham que as manifestações não vão atingir o evento católico, que se inicia na semana que vem.

Escultor homenageia papa Francisco na praia de Copacabana.
Escultor homenageia papa Francisco na praia de Copacabana. REUTERS/Sergio Moraes
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Em bares, restaurantes ou lojas, as emissoras de televisão não param de transmitir imagens de protestos violentos no Rio de Janeiro, enquanto que a cúpula de segurança dos governos estadual e federal se reúne para reavaliar a estratégia para proteger o papa Francisco durante a sua visita ao Brasil, e também os milhares de peregrinos.

Mesmo assim, a paulista Ana Paula do Nascimento confia na sua fé para afastá-la dos perigos do Rio de Janeiro. “A gente tem missa pela manhã e eu me sinto segura. Sei que estou com Deus, portanto isso não me preocupa”, disse.

A catarinense Adriana Rodakoski recebeu ligações preocupadas de familiares, mas tem se sentido segura na cidade. “Os familiares ficam preocupados, pedem notícias. Mas a gente vê policiais por todos os lados, e acho que eles estão bem preparados.”

O mineiro Pedro Augusto Pinheiro acha que a cobertura jornalística dos protestos na cidade está exagerada, e não se sente em perigo quando passeia pelos pontos turísticos do centro, mesmo à noite. ”Jantamos em toda a segurança ontem à noite, no centro”, comenta. “Acho que por ser no Rio, todo mundo sempre pensa que tem quebradeira e violência. Mas não é assim.”

A gaúcha Renata Agostini têm visto estrangeiros circularem sozinhos pelas ruas. Voluntária da jornada, ela não tem ouvido reclamações sobre a falta de segurança. “Eu vi alguns peregrinos espanhóis andando sozinhos, e não tenho ouvido muitas perguntas sobre os protestos”, afirmou.

Outra voluntária que fornece informações aos peregrinos na movimentada estação Siqueira Campos, a carioca Beatriz Cunha relata quais são as dicas que repassa aos estrangeiros, os mais preocupados com essas questões. “O principal é eles não se misturarem quando virem confusão, e andarem sempre em grupos”, contou. “Todos eles perguntam muito sobre o que fazer, especialmente os que trabalham à noite.”

Para escutar a reportagem completa, clique em “ouvir”, acima.

 

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